terça-feira, 12 de novembro de 2019

Gizmodo Brasil

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CEO da Uber diz que assassinato de jornalista por governo saudita é um erro que pode ser perdoado, mas depois volta atrás

Posted: 11 Nov 2019 02:02 PM PST

CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, em entrevista ao Axios

O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, está sendo alvo de críticas após ele ter defendido o governo saudita, um dos maiores investidores da Uber, em um programa de TV exibido nos EUA durante à noite de domingo (10). Khosrowshahi foi questionado sobre o assassinato e desmembramento do jornalista Jamal Khashoggi, do Washington Post, que a CIA acredita ter sido ordenado por autoridades sauditas. O executivo reduziu a importância do ocorrido, chamando o incidente de um "erro" e dizendo que até a Uber comete erros.

"Nós também falhamos, certo?", disse Khosrowshahi aos jornalistas do Axios em um programa para a HBO. "Com os carros autônomos, nós paramos esses veículos e estamos nos recuperando do erro. Acho que as pessoas cometem erros. Não significa que elas nunca podem ser perdoadas. Acho que eles levaram isso a sério."

A Arábia Saudita, por meio do seu fundo soberano, é o quinto maior investidor da Uber. Yasir Al-Rumayyan, o responsável pelo fundo, está no conselho administrativo tanto da Uber como da Softbank. A defesa de Khosrowshahi da família real saudita invocou os próprios erros da empresa, incluindo o incidente de 2018, quando um carro autônomo atingiu e matou um pedestre em março de 2018. O NTSB, organização dos EUA responsável por investigar acidentes, liberou recentemente um relatório dizendo que o sistema da Uber "não considerava que pedestres atravessavam fora da faixa".

Curiosamente, Khosrowshahi liberou um comunicado após a entrevista ao pessoal do Axios desaprovando o que ele disse anteriormente, possivelmente porque alguém no departamento de relações públicas da Uber percebeu que o executivo fez uma defesa da morte do jornalista do Washington Post e sabia que falar isso é bem sem noção.

"Disse algo naquele momento que não é o que acredito", disse Khosrowshahi em um comunicado ao pessoal do Axios. "Sobre Jamal Khashoggi, o assassinato dele foi repreensível e nunca deve ser esquecido ou alvo de desculpas [que justifiquem o ato]."

Khashoggi foi assassinado na embaixada da Arábia Saudita na Turquia. Também se supõe que ele foi desmembrado. Acredita-se que o jornalista tenha sido morto sob ordem do príncipe Mohammed bin Salman, conhecido como MBS, e alguns reportam que o príncipe estava em uma videochamada com os assassinos enquanto o jornalista era brutalmente torturado. O corpo de Khashoggi nunca foi encontrado.

O CEO da Uber não foi ao evento chamado de "Davos no Deserto" neste ano, dizendo que teria uma reunião de conselho. Quando um repórter do Axios pressionou o CEO da Uber do fato de que ele poderia mudado a data, Khosrowshahi argumentou que as reuniões são marcadas com "anos de antecedência".

O Vale do Silício é incrivelmente dependente do dinheiro da família real saudita, e, como sabemos, a Uber tem perdido bilhões de dólares todos os anos. Na semana passada, a empresa reportou uma perda de US$ 1,2 bilhão no último trimestre, algo que, de alguma forma, superou as expectativas de Wall Street.

A dependência da indústria da tecnologia do dinheiro saudita já levou algumas empresas a reprimirem discursos contra a nação. A Netflix, por exemplo, decidiu tirar do ar um episódio de "Patrioct Act com Hasan Minhaj", que era muito crítico a MBS. No entanto, o episódio não era sobre MBS — Minhaj detalhou que muitas companhias, incluindo a Uber, dependiam de dinheiro saudita para sobreviver.

O CEO da Netflix, Reed Hastings, defendeu a decisão na semana passada de ter removido o episódio. "Não estamos no negócio de notícias. Não estamos tentando fazer ativismo. Estamos apenas tentando entreter", disse Hastings.

Você provavelmente vai ouvir um monte dessas defesas do regime saudita conforme a morte de Khashoggi se torna uma memória distante, pois é assim que as coisas funcionam. O Vale do Silício precisa de dinheiro, e quando uma companhia perde bilhões, não importa de onde ele vem. Pelo menos, neste caso, podemos agradecer os profissionais de relações públicas que sabiam com antecipação o que a audiência gostaria de ouvir. Matar um jornalista é objetivamente ruim. E é difícil definir como um "erro" um caso que envolve tortura, desmembramento e assassinato de uma pessoa.

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As melhores ofertas que encontramos no Esquenta Black Friday da Amazon

Posted: 11 Nov 2019 01:22 PM PST

Caixa da Amazon

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Estes são os jogos de estreia do Stadia, a plataforma de streaming de games do Google

Posted: 11 Nov 2019 12:15 PM PST

Controle do Google Stadia

O lançamento do Stadia nos EUA acontece na próxima semana, então começaram já a pipocar quais serão os títulos que estarão disponíveis para a plataforma de streaming de games do Google — o interessante é que só decidiram divulgar isso agora, um tempo após as pessoas começaram as pré-vendas do serviço. No entanto, dada a lista de games, talvez faça sentido o Google ter segurado até agora.

Quando o Stadia for lançado em 19 de novembro, o serviço terá 12 títulos — quase todos já lançados em outras plataformas. Eles incluem:

  • Assassin's Creed Odyssey
  • Destiny 2: The Collection
  • GYLT
  • Just Dance 2020
  • Kine
  • Mortal Kombat 11
  • Red Dead Redemption 2
  • Rise of the Tomb Raider
  • Samurai Shodown
  • Shadow of the Tomb Raider: Definitive Edition
  • Thumper
  • Tomb Raider: Definitive Edition

É uma boa seleção de games — com alguns sendo um dos melhores de suas categorias, quando foram lançados há alguns meses ou anos atrás. O problema com este lista é que quase todos os games são antigos.

O único exclusivo da lista é GYLT, um puzzle bem bonito feito pela desenvolvedora indie Tequila Works.

O GYLT parece ser um jogo bem divertido, mas é apenas uma das opções do lineup que pode persuadir você a assinar o Stadia, se você já tem seu console ou joga no PC.

Não que o Stadia esteja apostando em títulos exclusivos neste início. O apelo da plataforma parece ser em pessoas que ainda não investiram em um console ou que viajam muito e, portanto, não podem ficar levando o console por aí — e, olha, tem bastante gente assim! Quando rolam as conferências nos EUA e preciso ficar viajando, eu gostaria de ter uma conta no Stadia, que permitiria jogar games AAA do meu telefone ou no meu laptop.

O problema é o que não está na lista de lançamento, mas o que é esperado para este ano — uma série de outros games que já foram lançados. Borderlands 3, Wolfestein: Youngblood e Final Fantasy XV já estão disponíveis há um bom tempo em outras plataformas, então é um pouco confuso não estar logo de cara no lançamento do Stadia. Doom Eternal, que eu joguei num Chromebook na E3, não tem nem uma data definida para liberação neste ano.

Em um blog post, o Google nota que todos eles estarão disponíveis até o fim de 2019, mas o que isso significa para os jogos lançados em 2020 para Stadia, PS4 e Xbox One? Cyberpunk 2077 é um jogo muito aguardado, previsto para o início do próximo ano, e eu posso ver os assinantes do Stadia ficarem profundamente irritados se tiverem que esperar meses após o lançamento para jogar. Se o Google vai lançar jogos no Stadia meses após o lançamento em outras plataformas, seu apelo diminui um pouco. Claro que você poderá jogar sem a necessidade de um console, mas a espera valerá a pena?

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Prefeitura de São Paulo desiste de bandeira 3 de táxi na saída de grandes eventos

Posted: 11 Nov 2019 10:40 AM PST

Atualização [11/11]: A Folha de S.Paulo noticia que a Prefeitura revogou a bandeira 3 por causa da repercussão ruim da medida. A Prefeitura disse que a tarifa era uma reivindicação da categoria, mas o porta-voz do sindicato dos taxistas autônomos ouvido pela Folha disse que muitos motoristas foram pegos de surpresa com a novidade. Em assembleia, eles consideraram que os táxis poderiam perder ainda mais espaço para os aplicativos de transporte e decidiram pedir a revogação da nova bandeira.

Abaixo, você lê o texto original sobre a medida, publicado no dia 6 de novembro de 2019

Se você já precisou pegar um carro por aplicativo na saída de um grande evento, como um show ou um jogo de futebol, deve ter visto um preço muito mais alto que o comum. Isso acontece por causa da tarifa dinâmica, que ajusta o preço da viagem como forma de atrair mais motoristas. Os táxis paulistanos também terão uma espécie de equivalente da tarifa dinâmica. A Prefeitura regulamentou a bandeira 3, exclusiva para grandes eventos e com preço pelo quilômetro rodado 30% mais caro que a bandeira 2.

Segundo o texto da portaria publicada no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, a bandeira 3 “somente poderá ser aplicada em viagens iniciadas na saída de grandes eventos, como espetáculos, feiras, congressos, eventos esportivos e acontecimentos oficiais da cidade, que forem previamente cadastrados no Departamento de Transportes Públicos – DTP”.

A bandeira 3 começa a valer no dia 1º de dezembro, mas não é obrigatória. É a mesma coisa que como acontece com a bandeira 2: usada em domingos, feriados e noites de segunda a sábado, ela se tornou opcional em 2016. Além disso, o motorista será obrigado a informar ao passageiro sobre o uso da bandeira. Também está previsto um aviso sobre o painel enquanto o veículo estiver estacionado, de acordo com um modelo ainda a ser aprovado pelo DTP.

Enquanto não há uma atualização dos taxímetros para a nova bandeira, uma tabela com o acréscimo de 30% sobre o valor do quilômetro rodado na bandeira 2 deverá ser disponibilizada. Como a viagem de táxi comum tem também a cobrança da bandeirada (R$ 4,50) e do tempo (R$ 33 por hora), o acréscimo sobre o valor total não chega a 30%. Pela tabela disponibilizada no Diário Oficial, uma viagem de R$ 50,10 no táxi comum vai para R$ 61,73, por exemplo.

Em comunicado, a Prefeitura diz que a novidade “atende a uma demanda da categoria”. A ver se os taxistas vão optar por essa cobrança na saída de grandes eventos ou continuam com a velha prática de tentar “combinar” antes da corrida um valor fechado (e alto) para transportar o passageiro.

Uma alternativa pode ser tentar usar o aplicativo de táxi da própria Prefeitura de SP, que permite que o motorista ofereça descontos ao passageiro. Ou, claro, usar os aplicativos de transporte com carros privados.

[Prefeitura de São Paulo, UOL]

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HP Elite Dragonfly é um notebook conversível que pesa menos de 1 kg e custa bem caro

Posted: 11 Nov 2019 10:37 AM PST

O HP Elite Dragonfly é um notebook da marca focado no mercado corporativo. Ele é bastante leve e cheio de recursos, o que torna o modelo atraente mesmo para quem quer computador para uso pessoal. O preço, porém, pode assustar: a empresa lançou o Dragonfly no mercado brasileiro com preços a partir de R$ 9.999.

O Elite Dragonfly tem tela de 13,3 polegadas FullHD ou 4K e conta com dobradiça de 360°, que permite que o aparelho seja usado como notebook ou como tablet. Ele é feito de plástico reciclado (e uma pequena parte do material é inclusive retirado de rios e oceanos) e uma liga de magnésio. Assim, ele pesa apenas menos de 1 kg, nas configurações mais simples.

Em termos de especificações técnicas, ele vem com 8 GB ou 16 GB de RAM, opções de processadores Intel Core i3, i5 ou i7 de oitava geração, e SSD ou memória Intel Optane para armazenamento, com capacidades variando entre 128 GB e 512 GB.

O HP Elite Dragonfly tem duas portas Thunderbolt, uma porta USB 3.1, plug para microfone e fone de ouvido e HDMI.. A bateria padrão tem 38 Wh de carga e promete autonomia de 16,5 horas. Dá também para trocar por uma de 56 Wh que diz ser suficiente para 24,5 horas, mas aí o notebook passa a pesar mais do que 1 kg.

Além de tudo isso, há alguns recursos extras bem interessantes. O HP Elite Dragonfly conta com Wi-Fi 6, padrão mais moderno de conexão, e pode vir com 4G com antenas 4×4, que é vendido como opcional.

O notebook pode vir com tela HP Sure View Gen3 (apenas na configuração FullHD), que atrapalha quem está do lado do computador de ver o que está na tela como forma de impedir o roubo de informações sensíveis.

Outro recurso de segurança é HP Sure Sense, que promete usar inteligência artificial para impedir ataques de malware. E, como é tendência na indústria de tecnologia, tem também um software de bem-estar digital, chamado HP WorkWell.

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Homem vende buzina de pedestres para locais movimentados por US$ 699

Posted: 11 Nov 2019 09:51 AM PST

Basta apenas algumas semanas em uma cidade movimentada, com ruas e calçadas cheias de turistas, para apreciar a genialidade por trás da invenção da buzina de pedestres de Yosef Lerner. Ela torna o recurso mais útil de um carro – a buzina estridente disponível para aqueles que preferem andar.

Usada no pescoço com um cinto de segurança, de modo que o volante – que parece ter sido tirado de um Cadillac ostentoso – fica pendurado na altura perfeita para tornar a buzina facilmente acessível. Lerner demonstra a extrema utilidade de sua criação em um vídeo gravado em Manhattan e arredores, onde, não surpreendentemente, é tão eficaz em atrair a atenção dos motoristas quanto de turistas que adoram tirar selfies. Por que as pessoas sentem a necessidade de tirar suas fotos no meio de uma calçada movimentada quando visitam uma cidade diferente?

Lerner colocou o Pedestrian Horn (Buzina para Pedestres) disponível para venda em seu site pessoal por US$ 699, o que parece um pouco caro até que o momento em que você esteja tentando abrir caminho entre um grupo de pessoas que decidiram colocar a conversa dos últimos 30 anos em dia em um cruzamento movimentado. Nesses momentos, US$ 699 para buzinar e abrir caminho parece uma pechincha.

Infelizmente, a buzina de pedestres pode ser uma criação única, o que significa que, se você não for a pessoa que conseguir comprá-la, poderá um dia se encontrar na outra extremidade receptora da desagradável buzina.

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Avião cai após tentar despejar mais de mil litros de água em chá de revelação

Posted: 11 Nov 2019 07:27 AM PST

Avião que caiu após tentativa de chá revelação

O ritual cada vez mais popular de chá de revelação continua a gerar casos praticamente inexplicáveis, que colocam vidas em risco e destroem a propriedade alheia.

Um dos últimos casos aconteceu no dia 7 de setembro, em Turkey, no Texas. As informações são de um relatório do NTSB (National Transportation Safety Board, órgão dos EUA equivalente ao Contran), publicado pela NBC.

O plano do piloto Raj Horan era voar com seu AT-602 Air Tractor em uma altitude baixa e despejar mais de mil litros de água rosa. Horan disse ao NTSB que logo depois de jogar a água, a aeronave começou a parar e perder altitude, até que caiu.


Tradução: Essa foi uma semana cheia, com certeza. Obrigado a todos aqueles que deixaram seus afazeres de lado para nos ajudar nessa noite, quando fomos chamados para uma emergência envolvendo um acidente de avião perto de Turkey. As duas pessoas no avião sobreviveram, e não há nenhum ferimento grave. Uma delas foi levada ao hospital em um veículo privado, e outra foi levada de avião de Turkey pelo Apollo. Obrigado ao Departamento do Xerife de Hall County e ao Apollo.

Jenna Karvunidis é a pessoa que, geralmente, leva os créditos pela popularização do chá de revelação. Em 2008, ela fez uma festa e cortou um bolo rosa para anunciar que estava grávida de uma menina. Há alguns meses, Karvunidis publicou no Facebook que mudou sua visão sobre gênero.

Desde que Karvunidis publicou a ideia do bolo em seu blog há mais de uma década, os chás de revelação ficaram mais criativos. E, às vezes, mais idiotas.

Em 2017, o adestrador T-Mike Klieber pôs uma melancia recheada com um líquido azul na boca de um jacaré para uma festa desse tipo.

No ano passado, um homem usou uma arma de fogo para detonar um explosivo num “chá de revelação” que iniciou um incêndio florestal de 190 quilômetros quadrados no Arizona. No mês passado, aconteceram duas explosões em chás de revelação em Iowa. Em um dos incidentes, um kit de explosão possivelmente quebrou a janela de um vizinho. No dia anterior, uma bomba caseira que deveria ter disparado pó colorido explodiu e matou uma pessoa.

Felizmente, ninguém morreu na queda do avião. De acordo com o relatório, Horan não ficou ferido, mas o passageiro que o acompanhava teve ferimentos leves.

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‘Caramba, sou uma hospedeira’: como é ter vermes parasitas em seus olhos

Posted: 11 Nov 2019 06:14 AM PST

Close de um olho de uma mulher

Não é todo dia que você se transforma numa personagem de um caso médico curioso. Foi exatamente isso o que aconteceu com Dianne Travers-Gustafson, uma antropóloga médica e pesquisadora de saúde aposentada de Nebraska, nos EUA.

Em fevereiro de 2018, ela teve a infelicidade de ter os olhos infectados por um tipo particular de parasita que é espalhado por uma mosca. Ela provavelmente foi infectada quando fazia uma trilha em Carmel Valley, na Califórnia.

O incidente de “sorte” fez com que ela se tornasse a segunda hospedeira humana já registrada desse verme ocular. Geralmente, a infecção acontece no gado.

Como é uma baita cientista, Travers-Gustafson ajudar a escrever o relato que detalha seu caso peculiar, que foi publicado em outubro. O Gizmodo procurou a pesquisadora para conversar mais sobre sua experiência dolorosa e entender por que ela sentiu que era preciso divulgar o caso. A conversa reproduzida abaixo foi editada e condensada para maior clareza.

Gizmodo: Como foi a experiência de ter sido atacada por moscas que provavelmente te expuseram a esses vermes?

Travers-Gustafson: Bem, eu não acho que chamaria de ataque.

[Eu eu meu marido] fazemos trilhas com regularidade. Corremos trilhas pelo menos umas duas vezes por semana, e essa era uma trilha que já fizemos inúmeras vezes. É uma trilha muito íngreme, com pequenas curvas, então às vezes não dá para ver o que está pela frente até que você tenha feito a curva.

Em uma curva em particular, sabíamos que vivia uma cascavel. E eu estava observando o chão, tentando ficar fora do caminho dela. Então, quando eu passei a parte onde a cobra costuma estar, olhei para cima e me deparei com o que eu chamaria de uma nuvem de moscas.

Vivemos numa fazenda e já tivemos gado, por isso não é como se nunca tivéssemos tido contato com moscas. E eu tive bastante contato com elas ao longo do tempo na região de pecuária agrícola [do Nebraska]. Mas eu nunca tinha visto nada assim.

De qualquer forma, antes que eu percebesse, eu estava no meio dessa nuvem. E elas estavam em meus olhos e boca e tudo que eu tentava fazer era tirá-las, limpando meus olhos. Eu me lembro de pensar, “espero que não aconteça nada depois disso”. Esse pensamento me ocorreu porque o artigo sobre a primeira mulher no Oregon que havia sofrido com o parasita tinha acabado de ser publicado e eu tinha lido.

Depois eu esqueci disso, porque as chances eram baixas. E quando cheguei em casa, provavelmente horas depois, observei meus olhos cuidadosamente. E foi assim.

Gizmodo: A descoberta dos vermes nos olhos surgiu um mês depois. Quando você soube que algo estava acontecendo?

Travers-Gustafson: Meus olhos começaram a lacrimejar mais, o que na verdade servia de alimento para os nematóides – o que os deixavam felizes. Porém, eu uso lente de contato – diárias – e, às vezes, por causa do ar seco ou outros fatores, você pode lacrimejar mais. Por isso, acabei não ligando muito para os primeiros sintomas.

Depois, parecia que algum cílio estava preso no meu olho e eu lavava a região constantemente. Pensei que deveria ser um cílio encravado. Peguei uma lanterna e um espelho com ampliação para examinar o meu olho direito. E vi três pequenas coisas brilhantes e translúcidas que se mexiam pelo meu olho.

Gizmodo: Como você se sentiu vendo esses pequenos vermes no seu olho?

Travers-Gustafson: Minha área de pesquisa profissional sempre foi a saúde pública, onde trabalhei por muitos anos. O primeiro pensamento foi “Uau, fascinante. Isso é interessante. O que será que está acontecendo aqui?”.

Um segundo depois eu estava, tipo, “Eita, eu sou uma hospedeira”. Na saúde pública, usamos o triângulo epidemiológico de hospedeiros, ambiente e vetores, sendo as moscas o vetor neste caso. Então eu era uma hospedeira – uma hospedeira para algum tipo de nematóide. E então eu pensei imediatamente que queria tirá-los.

Tentei tirá-los e vou te contar, esses bichinhos ficam presos no seu olho. Quero dizer, eles vivem em suas lágrimas, mas se escondem quando sentem que algo está prestes a pegá-los.

Gizmodo: Você acabou tirando quatro vermes de ambos os olhos, tanto por conta própria quanto com a ajuda de um oftalmologista, sem nenhuma lesão física. Mas quando que você conseguiu se sentir segura novamente?

Travers-Gustafson: Bem, ainda estou muito sensível a quaisquer sensações nos meus olhos. No final das contas, ficou tudo bem, porque o ciclo reprodutivo deles é de cerca de três a quatro semanas. Então, quando passei desse período, sabia que estava tudo certo.

Gizmodo: Um outro aspecto incomum sobre esse caso é que, geralmente, os pacientes não são co-autores dos próprios relatos de casos. Obviamente, você já é uma cientista, mas o que a fez querer falar sobre sua experiência publicamente?

Travers-Gustafson: Bem, porque faço parte da área de saúde pública. E as pessoas precisam saber de qualquer coisa que esteja mudando na nossa área de saúde. Temos essas doenças emergentes, com todas essas mudanças na ecologia ao redor do mundo.

E em termos de zoonoses [doenças transmitidas dos animais para as pessoas], as coisas que sempre estiveram nos animais, estamos começando a ver a transferência para os seres humanos, e da mesma forma dos seres humanos para os animais. Realmente precisamos rastrear e rastrear essas coisas, e eu sou parte desse sistema.

Porém, as pessoas precisam entender isso a partir de uma perspectiva da experiência, não a partir de uma perspectiva sensacionalista. Portanto, se elas têm algo que parece uma irritação ocular da qual não podem se livrar, elas devem ir ao médico e dar uma olhada.

Agora, não é provável que seja um nemátodo, mas se for, precisamos saber disso. E as pessoas precisam resolver isso, porque pode danificar a córnea e comprometer a visão. Mas para que saibamos o que realmente está acontecendo, cientificamente, precisamos ter esses dados.

Acho que outra coisa importante é ter uma pessoa contando sua própria história ajuda a reduzir o sensacionalismo. Eu quero que todos saibam que, sim, essas coisas podem acontecer. E nós precisamos saber mais sobre elas. Mas que no final das contas, o risco não é alto.

A maioria das pessoas não vive numa fazenda ou num rancho. E mesmo eu, que tive exposição contínua, com o gado na minha fazenda, nunca tive um problema até o episódio da nuvem de moscas.

Gizmodo: Você volta para aquela região regularmente. Vai tomar algumas precauções no futuro? E o que você recomendaria que outros fizessem para evitar o que aconteceu com você?

Travers-Gustafson: Ah, eu tomei providências logo depois do ocorrido. Comprei uns óculos de sol atléticos e não vou correr sem eles. Quando as pessoas me perguntam sobre o que aconteceu, eu digo que os óculos são a melhor precaução. Mas ainda é preciso ter cuidado com as cascavéis. E se houver uma nuvem de moscas, certifique-se de não correr de encontro a ela.

Mais uma vez, é improvável que isso aconteça. Eu tenho 70 anos e sempre estou correndo. Foi a primeira vez que eu vi uma nuvem de moscas como essa. Por outro lado, talvez essas nuvens sejam algo que está começando a aparecer com mais frequência. Então, precisamos rastrear esse fenômeno, e o gado precisa ser mais bem observado e tratado também.

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O Gizmodo Brasil agora está no app de notícias Squid

Posted: 11 Nov 2019 05:46 AM PST

App Squid com notícias do Gizmodo Brasil

Acompanhar notícias pode ser uma tarefa complexa, pois temos muitas fontes de conteúdo e às vezes fica difícil saber o que está rolando fora de nossa área de interesse. O app sueco Squid tem como proposta facilitar isso ao reunir as histórias mais relevantes do Brasil e do mundo. E agora, o Gizmodo Brasil também está no aplicativo como uma das fontes.

Como boa parte dos apps de notícia, o Squid, após ser instalado, pergunta os assuntos que mais interessam ao usuários para destacá-los. Porém, ele não conta com nenhum tipo de cadastro por parte do usuário ou propagadas. É só instalar e começar a usar.

As notícias dos temas selecionados aparecerão em "Início". É possível também navegar por outras editorias de interesse, como "Principais notícias", "Ciência", "Mundo" e "Tecnologia" — aí, depende dos temas que você escolher. É possível acrescentar ou remover temas quando você quiser.

Para quando estiver sem tempo, dá para salvar os artigos para ler posteriormente. Ao abrir as notícias, basta você tocar no ícone de uma bandeirinha, que elas ficarão salvas na aba "Coleção".

Caso você se depare com algum site que não lhe agrade, é possível também fazer com que não apareçam os conteúdos dele pra você. Para fazer isso, basta entrar na notícia e tocar no ícone    ⃠ no lado esquerdo inferior.

Durante a leitura, é possível também fazer personalizações para enviar artigos para amigos. Para isso, clique no ícone de lula (squid em inglês é lula) ao abrir uma notícia, e ele abrirá uma interface para fazer anotações no texto.

App Squid

Além de fornecer notícias de diversas fontes, o Squid também conta com uma funcionalidade para auxiliar quem estiver aprendendo inglês. No caso, eles têm uma newsletter, voltada para alunos e professores de inglês, com artigos selecionados pela plataforma.

O Squid está disponível para Android, iOS e Huawei App Gallery.

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Alto-falante inteligente Nest Mini, do Google, estreia no Brasil por R$ 349

Posted: 11 Nov 2019 05:19 AM PST

Google Nest Mini na cor giz

Em abril, o Google apresentou em parceria com várias empresas produtos de casa conectada, como alto-falantes inteligentes, robôs limpadores, entre outros itens, que poderiam ser controlados por voz via Google Assistente. Porém, faltava ainda o alto-falante próprio da marca. Isso agora se concretizou com a chegada do Google Nest Mini, o primeiro smart speaker da empresa disponibilizado no Brasil.

Nos EUA, o Google Nest Mini custa US$ 50 (cerca de R$ 210). Por aqui, ele será vendido por R$ 349, o mesmo preço do Amazon Echo Dot. O produto será vendido a partir desta terça-feira (12) no varejo nas cores giz (cinza) e carvão (preto).

Google Nest Mini carvãoGoogle Nest Mini na cor carvão. Crédito: Google

A linha de alto-falantes inteligentes da marca estreia no Brasil já com um novo nome. Antes conhecido como Google Home, a empresa anunciou que concentraria itens de casa conectada sob a marca Nest, que é uma companhia adquirida pelo grupo com aparelhos conectados.

Comparado com o último Google Home Mini (não lançado no Brasil), o Nest Mini ganhou um microfone adicional para ouvir melhor o usuário (ao todo são três), ganhou melhorias de som (mais especificamente um bass mais forte), agora ele pode ser instalado na parede e um sensor ultrassônico para detectar a proximidade de alguém, habilitando o controle de volume indicado por leds na lateral do aparelho.

Lateral do Google Nest MiniLuz lateral do Nest Mini. Infelizmente, esta cor não chegará ao Brasil. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

O Nest Mini conta ainda com quatro leds indicadores, que ajudam o usuário a saber quando o alto-falante inteligente estiver ouvindo ou executando comandos.

Uma as inovações do Nest Mini apresentadas durante o lançamento do produto em Nova York é um chip que permite o processamento local de boa parte das operações. Segundo Larissa Rinaldi, especialista em linguística do português do Google, o produto conta com o hardware, mas ainda não existe o software que possibilita isso em nossa língua. 

"O chip está presente no Nest Mini, mas ainda não está habilitado. Toda vez que a gente lança um produto novo, tudo tem que ser produzido e adaptado para novas línguas", afirmou, ressaltando que isso deve ocorrer num futuro próximo via atualização de software. 

Ainda no quesito privacidade, o Google ressaltou que o Nest Mini conta com um interruptor que desliga os microfones do aparelho e que os usuários podem checar e apagar o histórico de comandos de voz acessando myactivity.google.com.

O dispositivo, como o Echo Dot, não tem uma bateria embutida. Então, ele só funciona conectado a uma tomada e a uma rede Wi-Fi. Aliás, uma diferença entre os aparelhos é que a opção mais acessível da Amazon tem uma porta P2, enquanto a do Google, não.

Os alto-falantes inteligentes costumam ser um dos primeiros itens de uma casa conectada. A partir dele, é possível emitir comandos de voz para se controlar outros itens conectados, como solicitações para tocar música, ligar o ar-condicionado em determinado horário, desligar o ventilador conectado a uma tomada inteligente durante a madrugada, etc.

Com a disponibilidade dos alto-falantes inteligentes mais vendidos do mundo (Google e Amazon), o Brasil finalmente entra no mapa deste setor, que cada vez mais deve oferecer produtos conectados pelo Google Assistente ou pela Alexa (ou até mesmo pelos dois).

Num primeiro momento, parece ser um produto para early adopters. Pagar quase R$ 400 em um item que vai ser uma espécie de "porta de entrada" para outros itens conectados, que não são lá muito baratos, deve ser algo bacana apenas para aficionados em tecnologia, como ocorre com quase todas as tecnologias novas.

Além disso, tem toda uma questão de privacidade. É um produto que vai ouvir o que é dito na sua casa praticamente o dia todo. O Google fala que não ouve o que é dito e que, no máximo, recebe transcrições sobre instâncias ditas com grande frequência. Sem contar, como já citamos, tem os mecanismos da empresa (como desativar os microfones ou checar as atividades).

Resta saber se a categoria vai pegar ou se as pessoas esperarão cair o preço para tentar ver algum valor nesta nova categoria de produto.

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Arqueólogos descobrem armadilha de 15 mil anos para caçar mamutes no México

Posted: 11 Nov 2019 03:28 AM PST

Arqueólogos que trabalham em um local perto da Cidade do México desenterraram uma armadilha de 15 mil anos construída por humanos para capturar mamutes. É a primeira descoberta desse tipo.

Os primeiros habitantes da Bacia do México subjugavam mamutes gigantes. Eles cavavam trincheiras profundas e largas e depois levando os animais para as covas, de acordo com um comunicado do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH). Cientistas do INAH trabalharam nessas covas nos últimos 10 meses, retirando mais de 800 ossos de mamute, alguns dos quais exibiram sinais de caça e possivelmente o que deve ser um rearranjo ritualístico.

Dois poços com ossos de mamute (e possivelmente um terceiro) foram encontrados no local Tultepec II, que fica a cerca de 40 quilômetros ao norte da Cidade do México. Os ossos foram descobertos em janeiro passado por uma equipe de trabalho que desenterrou um aterro municipal. A datação do sedimento leva o local a aproximadamente 14.700 anos atrás. No total, os cientistas retiraram 824 ossos pertencentes a 14 indivíduos.

“Essas são duas armadilhas artificiais de mamute”, disse o arqueólogo e líder da equipe do INAH, Luis Córdova Barradas, ao Yucatan Times. “Esta é uma descoberta histórica, não apenas no país, mas no mundo, porque nunca houve outras armadilhas desse tipo em nenhuma outra parte do mundo.”

Por “armadilhas artificiais de mamute”, Córdoba Barradas se refere a armadilhas deliberadamente construídas, em oposição a armadilhas naturais, como pântanos ou falésias. Este é o primeiro uso registrado de armadilhas para capturar mamutes — uma estratégia conhecida por ter sido empregada por caçadores africanos para prender elefantes, conforme descrito em um artigo de 2018 publicado na revista científica Quaternary:

O uso de armadilhas na caça de elefantes é combinado com o uso de lanças. Embora os Khwe (Namíbia) não cacem mais elefantes, seus antepassados caçavam. Um fazendeiro citou uma história contada por seus antepassados, descrevendo o uso de armadilhas com objetos pontiagudos.

O uso de armadilhas também é [documentado entre os] primeiros bosquímanos de Ghanzi, e (…) os pigmeus da floresta de Ituri no Congo [que] capturaram um elefante em uma armadilha e o mataram usando lanças curtas.

Os gigantescos caçadores do Pleistoceno norte-americano podem não ter caçado suas presas gigantescas dessa maneira exata, mas esses relatos mais modernos não parecem estar muito longe.

Representação artística de uma armadilha usada para caçar elefantes na África. Ilustração: Dana Ackerfeld/A. Agam et al., 2018/Quaternary

As armadilhas em Tultepec II tinham aproximadamente 1,7 metros de profundidade e cerca de 25 metros de diâmetro. As paredes eram penhascos escarpados, caindo em um ângulo de quase 90 graus. Os caçadores poderiam facilmente acabar com um mamute quando ele caísse em um buraco desses.

Córdoba Barradas estimou que eram necessários de 20 a 30 caçadores para separar um mamute de seu rebanho e conduzi-lo para as covas. Acredita-se que eles faziam isso usando tochas e gravetos. Esses poços foram organizados como uma "linha de armadilhas", uma "estratégia que permitiria aos caçadores reduzir a margem de erro na captura do espécime", de acordo com o comunicado do INAH.

"Havia pouca evidência antes de que os caçadores atacassem mamutes. Pensa-se que eles os amedrontam e ficam presos em pântanos e depois esperam que eles morram", disse Córdoba Barradas a repórteres na quarta-feira, como publicado no Guardian. “Isso é evidência de ataques diretos a mamutes. Em Tultepec, podemos ver que havia a intenção de caçar e fazer uso dos mamutes.”

Imagem: Edith Camacho, INAH.

De fato, a descoberta mostra que a caça de mamutes não foi apenas um encontro casual com um indivíduo perdido, como é frequentemente retratado em recriações artísticas. Nesse caso, foram necessárias coordenação social e manipulação do meio ambiente, segundo o INAH.

Os restos de oito mamutes foram encontrados nos dois primeiros poços. Outros seis estavam no terceiro poço suspeito. No total, os arqueólogos do INAH encontraram cinco mandíbulas, oito crânios, 100 vértebras, 179 costelas, 11 omoplatas, cinco úmeros (o osso longo da perna) e muitos restos de mamutes menores.

Alguns dos restos exibiam sinais de caça, como uma ferida de lança na frente de um crânio gigantesco. Também foram descobertas evidências sugerindo que as costelas foram usadas como instrumentos de corte e que os ossos das pernas foram usados ​​para raspar a gordura subcutânea. Os gigantescos crânios foram posicionados de cabeça para baixo, o que pode ter sido feito para obter acesso fácil ao delicioso cérebro de 12 kg, especularam os arqueólogos do INAH.

O sítio arqueológico Tultepec II, perto da Cidade do México. Imagem: Edith Camacho, INAH.

Além disso, alguns dos ossos de mamute parecem ter sido deliberadamente reposicionados, como se isso tivesse sido feito para um propósito ritualístico. Um mamute tinha a omoplata empilhada e posicionada à esquerda do crânio e um segmento da coluna vertebral colocado entre as presas. As presas de um segundo mamute estavam cuidadosamente dispostas nas proximidades. Curiosamente, uma das presas deste mamute era mais curta que a outra, sugerindo que estava voltando a crescer após uma lesão anterior. Os arqueólogos do INAH supuseram que os caçadores haviam alvejado esse mamute antes, e essa disposição de seus restos era um sinal de respeito ou algum tipo de ritual elaborado.

Essa é obviamente uma grande inferência, e devemos ressaltar que todas essas descobertas e conclusões ainda precisam ser examinadas pelos revisores e publicadas em uma revista científica.

Estranhamente, nenhum ombro esquerdo foi recuperado no local — apenas os direitos. Os arqueólogos não sabem ao certo o motivo, mas uma possível explicação ritualística ou cultural pode explicar essa estranha observação. Os pesquisadores também encontraram evidências de um camelo e um cavalo no local, mas nenhum sinal direto de caça ou uso da carne desses animais.

Córdoba Barradas e seus colegas dizem que as evidências geológicas apontam para o uso contínuo do local por mais de 500 anos. Se isso for verdade, é provável que haja mais restos na área, o que é uma perspectiva muito interessante. Esperamos que mais evidências dessas armadilhas notáveis ​​nos digam ainda mais sobre como os primeiros habitantes da América do Norte conseguiram subjugar essas enormes bestas.

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