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- Internet Explorer tem falha de segurança, e correção da Microsoft só deve chegar em fevereiro
- Clearview: uma startup usada por autoridades que consegue achar fotos suas pela internet
- CEO do Google diz que inteligência artificial deve ser regulada
- Plano da Microsoft de zerar emissões de carbono tem um problema: contratos com petroleiras
- Facebook pede desculpas por ter traduzido nome de presidente chinês Xi Jinping para “Mr. Shithole”
- 21 clássicos da animação japonesa do Studio Ghibli chegam na Netflix a partir de fevereiro
- Como impedir que muitas abas sobrecarreguem seu navegador
- Descontão de ano novo: 35% off em licenças da Microsoft, 25% em antivírus e aplicativos de segurança e muito mais na Keysworlds.com!
- SpaceX testa com sucesso ejeção de cápsula de tripulação após explosão de foguete
- Huawei fecha acordo com TomTom para contornar proibição do Google Maps
- O efeito borboleta existe mesmo?
Internet Explorer tem falha de segurança, e correção da Microsoft só deve chegar em fevereiro Posted: 20 Jan 2020 01:26 PM PST ![]() O Internet Explorer tem uma falha que vem sendo explorada por hackers. A Microsoft sabe disso, mas uma correção para o erro só deve chegar na próxima rodada de updates de segurança, no dia 11 de fevereiro. A vulnerabilidade está na maneira como o IE lida com a memória. Isso permitiria que um agente malicioso rode um código em uma máquina contaminada, podendo levar o usuário a um site falso a partir de um resultado de pesquisa ou um link enviado por e-mail, por exemplo. O US-CERT, divisão do Departamento de Segurança Interna dos EUA especializada em reportar falhas de segurança, divulgou detalhes da falha no último sábado (18). O órgão diz que a falha está sendo explorada.
Segundo o TechCrunch, a Microsoft disse ter conhecimento da falha e de ataques a alvos limitados. A empresa listou o problema com um identificador de vulnerabilidade comum. O problema afeta o Internet Explorer em todas as versões do Windows — até mesmo no Windows 7, que teve o suporte encerrado recentemente. A empresa diz que está trabalhando para corrigir o defeito, mas que é improvável que uma atualização seja liberada antes de 11 de fevereiro, quando deve ser publicada a nova rodada mensal de correções de segurança. A falha do Internet Explorer é semelhante a uma descoberta no Mozilla Firefox há alguns dias. As duas vulnerabilidades foram reveladas pela equipe de pesquisa em ciberseguraça Qihoo 360, com sede na China. Nem a Qihoo 360, nem as empresas disseram quem está explorando a vulnerabilidade, como está fazendo isso ou quem são os alvos. The post Internet Explorer tem falha de segurança, e correção da Microsoft só deve chegar em fevereiro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Clearview: uma startup usada por autoridades que consegue achar fotos suas pela internet Posted: 20 Jan 2020 11:53 AM PST ![]() Imagine estar andando na rua, alguém tirar uma foto sua e, com essa imagem, ela ser capaz de visualizar uma série de informações sobre você com base em sua atividade online – isso incluiria os seus perfis nas redes sociais, os locais que frequenta, as pessoas que conhece, entre outros. Um cenário como esse pode parecer assustador, mas ainda mais aterrorizante é o fato de isso já ser realidade. Uma reportagem do New York Times revelou que uma pequena startup chamada Clearview AI vem oferecendo serviços de reconhecimento facial como esse para autoridades e empresas há um tempo. Fundada pelo australiano Hoan Ton-That, a empresa tem ajudado desde policiais da Flórida até o FBI a solucionar casos de furtos de lojas, roubo de identidade, fraudes em cartões de crédito, assassinatos e exploração sexual infantil. Segundo o NYT, o sistema da Clearview conta com uma base de dados de mais de três bilhões de imagens supostamente coletadas do Facebook, YouTube, Venmo e outros sites. Além disso, o código do aplicativo inclui uma linguagem de programação que pode ser combinada com óculos de realidade aumentada. Ou seja, os usuários de um dispositivo com essa ferramenta poderiam traçar o perfil completo de qualquer pessoa que vissem. Cerca de 600 agências relacionadas à aplicação de leis começaram a utilizar o Clearview no ano passado, segundo a própria empresa – embora ela tenha se recusado a fornecer uma lista com os nomes. As autoridades federais e estatais informaram ao jornal norte-americano que não tinham muito conhecimento sobre como a ferramenta funciona nem sobre quem está por trás dela. Como a Clearview se popularizou entre as autoridadesO fundador da empresa, Hoan Ton-That é um australiano, de ascendência vietnamita, que se mudou para San Francisco em 2007 depois de largar a faculdade. Sua primeira criação foi um site em 2009 que permitia que as pessoas compartilhassem links de vídeos com todos os seus contatos por mensagem, mas Ton-That acabou excluindo após a ferramenta ganhar a fama de ser um "golpe de phishing". Em 2015, ele criou um programa que permitia modificar uma imagem colocando uma "peruca" de Donald Trump nas pessoas da foto. Também não fez muito sucesso. Foi em 2016 que Ton-That se mudou para Nova York, conheceu Richard Schwartz (que ajudou Rudolph Giuliani no período em que ele foi prefeito de Nova York) e os dois decidiram se dedicar ao reconhecimento facial. O projeto ainda recebeu apoio financeiro de Peter Thiel, o primeiro investidor do Facebook e membro do conselho da empresa. Com sua equipe, Ton-That começou a trabalhar em um programa capaz de coletar automaticamente imagens de pessoas em diversos sites, de redes sociais a sites de emprego e notícias. Segundo o NYT, representantes dessas companhias afirmaram que suas políticas proíbem a coleta de informações como essa. Em seguida, Ton-That contratou um outro engenheiro para desenvolver um sistema capaz de converter as imagens coletadas em fórmulas matemáticas com base na geometria facial. Assim, a Clearview AI começou a criar um extenso diretório capaz de analisar e combinar esses vetores, fornecendo links para a fonte das imagens. O primeiro cliente da Clearview foi a Polícia do Estado de Indiana. O NYT relata que dois homens haviam se envolvido em uma briga que terminou com um deles levando um tiro. Uma pessoa que estava no local gravou a cena com o celular, que foi utilizada para os policiais testarem o aplicativo da empresa. Dentro de 20 minutos o caso havia sido resolvido. Como o homem não tinha nenhuma passagem pela polícia e não possuía carteira de motorista, ele não estava na base de dados do governo, o que tornaria quase impossível identificá-lo sem a Clearview AI, de acordo com a polícia. A partir de então, por meio dos contatos de Schwartz, a ferramenta foi ganhando popularidade entre agentes do governo. A empresa oferecia testes gratuitos e licenças anuais custando apenas US$ 2 mil. De acordo com a Clearview, autoridades do Canadá, além do FBI e do Departamento de Segurança Interna dos EUA, estão testando o serviço atualmente. Por que a Clearview não serve apenas a uma boa causaEm seu site, a Clearview AI diz ser uma “tecnologia para ajudar a solucionar os crimes mais difíceis”. No entanto, os problemas e riscos envolvidos no uso de uma ferramenta como essa são inúmeros. Primeiramente, ela pode funcionar como uma arma de vigilância desejada por muitos governos, sendo capaz de não apenas reconhecer manifestantes em um protesto, mas também de levantar uma série de informações sobre eles. O segundo ponto é que, por mais que os agentes da lei afirmem que a ferramenta está sendo utilizada para uma boa causa, nada garante que ela não seja usada – por outras pessoas ou pelas próprias autoridades – para outros fins. Não seria a primeira vez, por exemplo, que um policial se aproveita das ferramentas a seu dispor para interesses pessoais. Outro problema grave é que nada garante a precisão da Clearview em identificar corretamente as pessoas. Considerando que ela já está sendo utilizada por um número elevado de autoridades, há uma chance real de uma pessoa inocente ser acusada injustamente devido a uma análise falha do sistema. Aliás, já tivemos casos aqui no Brasil de uma mulher que foi presa erroneamente após ter sido detectada por um sistema de reconhecimento facial. A empresa norte-americana alega que a taxa de precisão do sistema é de 75% e, aparentemente, ele é capaz de identificar até mesmo imagens em que a pessoa está com partes do rosto ocultas – usando chapéu ou óculos de sol, por exemplo. No entanto, ainda não foi feita nenhuma avaliação externa para provar a credibilidade da ferramenta. O Facebook diz que essa coleta de informações viola os termos de serviço da rede social e que vai avaliar o caso. No entanto, vale lembrar que Peter Thiel, investidor da Clearview, faz parte do conselho do Facebook, o que pode afetar um futuro posicionamento da companhia. A reportagem do NYT ainda afirma que a ferramenta mantém em sua base de dados todas as fotos de pessoas (sejam elas culpadas ou apenas suspeitas) enviadas pela polícia e que a ferramenta ainda consegue manipular os resultados de buscas vistos pelas autoridades. Ton-That defendeu que as pessoas podem alterar suas configurações de privacidade no Facebook para que suas informações não sejam coletadas, já que o sistema acessa apenas as imagens disponíveis publicamente. O problema é que, se suas fotos já tiverem sido coletadas, elas permanecerão na base de dados da Clearview – mesmo que você apague elas do seu perfil. Segundo Ton-That, a empresa pretende lançar um recurso que permite que as pessoas solicitem que suas imagens sejam removidas do sistema caso tenham sido apagadas do local de origem. Por mais que uma opção como essa seja mais do que necessária, isso está longe de abordar todas as preocupações de vigilância e privacidade atreladas a uma ferramenta de reconhecimento facial que já está sendo utilizada, sem qualquer escrúpulos, pelas autoridades. Além disso, conforme observa o NYT, este pode ser apenas um sinal verde para que outras empresas comecem a criar sistemas semelhantes em breve. The post Clearview: uma startup usada por autoridades que consegue achar fotos suas pela internet appeared first on Gizmodo Brasil. |
CEO do Google diz que inteligência artificial deve ser regulada Posted: 20 Jan 2020 10:58 AM PST ![]() O CEO do Google, Sundar Pichai, afirmou que a inteligência artificial deve se regulamentada por governos. A ideia foi defendida em um editorial publicado no jornal Financial Times, em que Pichai escreve que a tecnologia traz benefícios, mas também “consequências negativas”. “Não há dúvida de que a inteligência artificial precisa ser regulada. A questão é a melhor maneira de abordar isso”, escreveu Pichai. Como poderia se esperar de um editorial de um CEO de uma empresa trilionária, o texto faz um bom papel de relações públicas: o executivo exalta alguns dos avanços da inteligência artificial que foram alcançados pela sua empresa, como o algoritmo capaz de ajudar médicos a identificar câncer de mama; a IA que faz previsões do tempo com mais velocidade e precisão do que os modelos atuais e a iniciativa com a companhia aérea Lufthansa que usa software na nuvem para reduzir atrasos em voos. Os contrapontos que Pichai apresenta, no entanto, pouco tem a ver com os negócios do Google. “Ainda assim, a história está repleta de exemplos de como as virtudes da tecnologia não são garantidas. Motores de combustão interna permitiram que as pessoas viajassem para além de suas próprias áreas, mas também causaram mais acidentes. A internet tornou possível se conectar com qualquer pessoa e obter informação de qualquer lugar, mas também facilitou que a desinformação de espalhasse.” O executivo expressa que há preocupações sobre as consequências da inteligência artificial, desde o uso de deepfakes a iniciativas “nefastas” com o reconhecimento facial. Segundo ele, empresas como o Google não podem desenvolver tecnologias promissoras e permitir que as “forças do mercado” decidam como serão usadas. “É nosso dever garantir que a tecnologia seja aproveitada para o bem e disponível para todos”, comenta. Pichai cita ainda que, em 2018, o Google publicou suas próprias diretrizes de IA para “guiar o desenvolvimento ético e o uso da tecnologia”:
A criação dessas diretrizes veio após críticas por envolvimento em um projeto militar dos Estados Unidos, batizado de Project Maven. Na ocasião, o Gizmodo revelou que a empresa estava ajudando o Departamento de Defesa dos Estados Unidos a desenvolver uma inteligência artificial que pudesse ser usada para analisar imagens de drones. Em outubro do mesmo ano, a companhia abandonou a competição para um projeto de computação em nuvem do Pentágono que poderia valer até US$ 10 bilhões e durar até uma década. Apesar dessas diretrizes, a companhia vez ou outra pode escorregar nos padrões éticos, como quando pagou US$ 5 para que pessoas “emprestassem” seus rostos para o treinamento de um software de reconhecimento facial para smartphones. Apesar de a iniciativa ser consentida, houve controvérsias sobre o método: uma agência contratada pela empresa buscava imagens de moradores de rua em Atlanta e persuadia estudantes sob o pretexto de testar um novo aplicativo. O Google suspendeu os serviços dessas agências depois de o caso ter sido revelado. De acordo com a Associated Press, Pichai deve se reunir ainda nesta segunda-feira (20) com Margrethe Vestager, reguladora de concorrência da União Europeia – ela já aplicou multas ao Google por abusar de seu domínio de mercado e hoje foca na inteligência artificial e deve ser uma das protagonistas na criação das regulamentações. O editorial de Pichai pode apontar que o Google não irá se opor a criação de regulamentações, mas deixa claro que a empresa vai participar ativamente das discussões e que deverá tentar impedir medidas que ponham em risco o desenvolvimento de técnicas de inteligência artificial rentáveis, ainda que elas possam causar danos. “A regulamentação sensata também deve adotar uma abordagem proporcional, equilibrando possíveis danos com oportunidades sociais”, escreveu Pichai, destacando que não é preciso começar do zero e que o Regulamento Geral de Proteção de Dados da Europa (GDPR) pode ser um ponto de partida. “Queremos ser um parceiro útil e comprometido com os reguladores enquanto eles lidam com as inevitáveis tensões e concessões.” Esse caminho de apoio público a regulamentações para desenvolvimento da inteligência artificial deve ser seguido por outras empresas do setor – até porque, com as discussões sobre privacidade e ética em voga, pegaria mal se opor publicamente. O grupo AI Now Institute da New York University, que estuda as implicações sociais da inteligência artificial, aponta há alguns anos em seus relatórios as necessidades de novas leis e regras para esse campo – entre os pesquisadores do grupo estão funcionários da Microsoft e do Google. Resta esperar para ver como serão as negociações por de trás das cortinas. The post CEO do Google diz que inteligência artificial deve ser regulada appeared first on Gizmodo Brasil. |
Plano da Microsoft de zerar emissões de carbono tem um problema: contratos com petroleiras Posted: 20 Jan 2020 09:43 AM PST ![]() Na última quinta-feira (16), o presidente da Microsoft, Brad Smith, fez uma promessa ousada sobre o clima: até 2030, a companhia passaria a remover mais carbono do ambiente do que emite. E ele foi além: até 2050, removerá mais carbono do que a empresa já produziu em sua história. Este é um grande passo à frente dos planos de ação climáticos anteriores da Microsoft. Mas não está claro o que o plano significará para os contratos da empresa com empresas de petróleo e gás que estão alimentando a crise climática. E enquanto a Microsoft continuar ajudando essas empresas, seu compromisso com a emissão “negativa” de carbono não é tão grandioso quanto parece. Smith disse em seu anúncio que a Microsoft passará a usar 100% de energia renovável até 2025, e que sua “frota de veículos de operações em campus” em todo o mundo utilizará apenas energia elétrica até 2030. Para dar transparência ao progresso, a companhia publicará um Relatório Anual de Sustentabilidade Ambiental “baseado em fortes padrões de relatórios globais”. A empresa tem sido “neutra em emissões de carbono” desde 2012, mas ativistas dizem que a Microsoft confiou demais na compra de créditos de energia renovável para compensar as suas emissões de carbono, em vez de os reduzir diretamente. A iniciativa acontece menos de um ano após a empresa realizar outras promessas climáticas, apesar de terem sido menos ousadas. Mas em geral, o novo plano faz algumas grandes promessas que são definitivamente boas. A empresa também tem planos para reduzir as emissões de carbono ao longo da cadeia de fornecimento. Mas o plano não diz nada específico sobre descarbonização de empresas às quais fornece serviços, especificamente a computação em nuvem. A Microsoft mantém contratos de vários anos para vender serviços de nuvem à Shell e à Chevron e está desenvolvendo tecnologia de inteligência artificial com a BP (British Petroleum). Em fevereiro, a Microsoft anunciou uma parceria com a ExxonMobil que poderia expandir a produção da gigante do petróleo em até 50 mil barris de petróleo por dia até 2025, a partir da bacia de Permian.
Tradução: Contudo, é importante notar que este objetivo é incompatível com contratos que visam aumentar a extração de petróleo, um processo que sabemos não ser sustentável. “A união com a Exxon, BP, Chevron e outras empresas para extrair mais petróleo e gás é uma grande desconexão e agrava a crise climática”, disse Elizabeth Jardim, ativista climática do Greenpeace, em um comunicado. “Para se tornar verdadeiramente negativa ao carbono, a Microsoft tem de acabar com os seus contratos de inteligência artificial com a Big Oil [grandes empresas do ramo]”. E parece que isso não deve acontecer tão cedo. “O significado e a complexidade da tarefa à frente é incrível e vai exigir contribuições de todas as pessoas e organizações do planeta. É por isso que estamos empenhados em continuar a trabalhar com todos os nossos clientes, incluindo os do negócio de petróleo e gás, para ajudá-los a satisfazer as exigências comerciais atuais, ao mesmo tempo que inovamos juntos para alcançar as necessidades comerciais de um futuro sem carbono”, diz o plano da Microsoft (grifo nosso). A meta de carbono negativo da empresa também vai depender de tecnologia que não existe hoje. Para isso, a Microsoft disse que também vai criar um fundo de US$ 1 bilhão para acelerar o desenvolvimento da tecnologia de remoção de carbono. A remoção de dióxido de carbono não é um objetivo exclusivo da Microsoft. A ideia é popular entre os grandes poluidores. Uma aliança de 13 grandes companhias de petróleo e gás impulsionou uma iniciativa de captura de carbono no ano passado. Em 2016, foi realizado um investimento de US$ 1 bilhão entre 10 empresas de combustíveis fósseis para o desenvolvimento dessas tecnologias. E faz sentido que as indústrias poluidoras queiram que essa tecnologia avance, porque, em teoria, ela permitiria que elas se tornassem neutras em carbono sem mudar seus modelos de negócios. A Microsoft se promove junto à indústria de combustíveis fósseis como uma ferramenta para ajudar a extrair mais petróleo e gás mais rapidamente (a companhia até patrocinou uma conferência que apresentou Caleb Rossiter, membro do CO2 Coalition, uma organização sem fins lucrativos que defende que o dióxido de carbono na atmosfera contribui para o planeta). Com US$ 1 bilhão em pesquisa de tecnologia de captura de carbono, a a companhia provavelmente continuará nesse mercado – a ideia é de não faz mal emitir gases com efeito de estufa desde que você possa retirá-los do ar depois. Mas a ciência mostra que precisamos acabar rapidamente com a extração e o uso de combustíveis fósseis. Não temos tempo para esperar por novas tecnologias, que podem levar anos para serem desenvolvidas. O Gizmodo entrou em contato com a Microsoft para comentar e irá atualizar esse post se obtiver alguma resposta. The post Plano da Microsoft de zerar emissões de carbono tem um problema: contratos com petroleiras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook pede desculpas por ter traduzido nome de presidente chinês Xi Jinping para “Mr. Shithole” Posted: 20 Jan 2020 08:04 AM PST ![]() O Facebook se desculpou por traduzir o nome do presidente chinês Xi Jinping para “Mr. Shithole” (Sr. Buraco de Fezes, em tradução livre) em sua plataforma durante a visita da autoridade a Mianmar nesta semana. A empresa disse que o incidente ocorreu devido a um “problema técnico” que causou traduções incorretas do birmanês para o inglês no Facebook. O erro técnico produziu uma situação bastante constrangedora e embaraçosa para todas as partes envolvidas. Como parte de sua visita a Mianmar, o presidente Xi se reuniu com o conselheiro de Estado Aung San Suu Kyi para assinar vários acordos de infraestrutura apoiados pela China. Um post sobre a visita foi publicado na página oficial de Suu Kyi no Facebook estava carregado com referências a “Mr. Shithole” quando traduzido do birmanês para o inglês. Além disso, de acordo com a Reuters, uma manchete do site de notícias local The Irrawaddy foi traduzida como “Jantar homenageia o presidente shithole”. O Facebook disse que havia corrigido o problema técnico. A Reuters informa que o sistema de tradução do Google não produziu o mesmo erro. “Isso não deveria ter acontecido e estamos tomando medidas para garantir que isso não aconteça novamente”, disse o Facebook em comunicado à Reuters. “Lamentamos sinceramente a ofensa causada por esse problema.” O Facebook explicou que o erro ocorreu porque seu sistema não tinha o nome do presidente Xi em seu banco de dados birmanês e tentou adivinhar no momento da tradução. Após a execução dos testes de tradução, a empresa descobriu que seu sistema também traduzia palavras semelhantes que começam com “xi” e “shi” em birmanês para “shithole” em inglês. Kenneth Wong, um instrutor de idioma birmanês da Universidade da Califórnia em Berkeley, disse ao New York Times que dava para entender por que uma máquina comete esse erro de tradução. Wong disse que o nome do presidente Xi soa semelhante a “chi kyin phyin”, que se traduz aproximadamente para “nádegas de buraco de fezes” em birmanês. O incidente do “Mr. Shithole” é um percalço indesejável para o Facebook, que tem um relacionamento um tanto curioso com a China. Por um lado, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, assumiu uma posição crítica sobre a China. Em discurso na Universidade de Georgetown, em outubro, ele disse que o Facebook “nunca chegou a um acordo sobre o que seria necessário para operarmos lá“. Por outro lado, o Facebook está dedicando mais recursos ao seu negócio de publicidade chinês, que gerou mais de US $ 5 bilhões para a empresa em 2018. No início do mês, a empresa confirmou a criação de uma nova equipe de engenharia em Cingapura para se concentrar em seus clientes chineses. Embora o Facebook esteja bloqueado na China continental, ele é permitido em Hong Kong. Empresas chinesas e outras entidades, como agências governamentais, usam o Facebook para promover seus produtos e mensagens em nível internacional. Assim, fica fácil imaginar as reações na empresa quando os funcionários perceberam que seu sistema havia chamado o Presidente Xi de “Mr. Shithole”. Não é a primeira vez que o Facebook teve problemas com suas traduções de birmanês para inglês. A Reuters cita que, no passado, o Facebook traduziu um post que defendia o assassinato de muçulmanos para “eu não deveria ter um arco-íris em Mianmar“. Acho que é hora de consertar o que está acontecendo com as traduções de birmanês para inglês. Assim, só dizendo. The post Facebook pede desculpas por ter traduzido nome de presidente chinês Xi Jinping para “Mr. Shithole” appeared first on Gizmodo Brasil. |
21 clássicos da animação japonesa do Studio Ghibli chegam na Netflix a partir de fevereiro Posted: 20 Jan 2020 07:28 AM PST ![]() Se você é fã de Studio Ghibli agora tem um motivo a mais para amar a Netflix. Em fevereiro, a plataforma de streaming vai disponibilizar 21 filmes do estúdio de animação japonês. A Netflix fez um anúncio nesta segunda-feira, no Twitter, com um vídeo que apresenta os títulos que chegam no próximo mês. Com a grande base de fãs do Studio Ghibli no Brasil, o assunto logo chegou aos trending topics do Twitter.
O cronograma de lançamentos será o seguinte: 1º de fevereiro de 2020:
1º de março de 2020:
1º de abril de 2020:
Segundo o Kotaku, a Netflix vai disponibilizar legendas para os filmes em 28 idiomas e versões dubladas em 20 línguas. Um ponto interessante é que os títulos chegam em todos os países em que a plataforma está presente exceto na América do Norte e no Japão. No caso da América do Norte, a justificativa é que a HBO Max já detém os direitos de acesso ao catálogo, enquanto que no Japão o Studio Ghibli já tem seus próprios acordos. Bom, com os fãs brasileiros, pelo menos, a Netflix acaba de ganhar muitos pontos. O Studio Ghibli ganhou muita visibilidade em 2001 com A Viagem de Chihiro, que ganhou o Oscar de Melhor Animação, mas o estúdio tem um catálogo muito mais extenso e rico. Em geral, é conhecido por seus roteiros mais profundos e traços mais realistas em comparação a outros animes mais populares. Se você é uma das pessoas que sofreu com o anúncio da aposentadoria de Hayao Miyazaki, co-fundador do Studio Ghibli e a mente por trás da maioria dos filmes, em 2013, esse é um ótimo momento para curtir e relembrar os clássicos de sua carreira. The post 21 clássicos da animação japonesa do Studio Ghibli chegam na Netflix a partir de fevereiro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como impedir que muitas abas sobrecarreguem seu navegador Posted: 20 Jan 2020 06:51 AM PST ![]() Abas do navegador. Não posso viver com elas, não posso viver sem elas. Elas são incrivelmente úteis e extremamente irritantes para a sua produtividade e os recursos do sistema do seu computador. Mas talvez haja uma maneira de usar várias abas da maneira que o universo pretendia, sem deixá-las passar por cima de sua vida. Parece quase inacreditável agora, mas nos primeiros dias da web, nos contentávamos com uma única aba para navegar. Você carregava uma página e, quando terminava, carregava a próxima. Se você realmente quisesse ostentar, poderia abrir uma segunda janela do navegador. E não estamos aqui para criticar demais as abas do navegador – para alternar entre documentos, artigos, postagens de mídias sociais e tudo mais, elas são inestimáveis. A navegação na Web seria um processo mais lento e frustrante sem elas. O truque é saber como usá-las de maneira inteligente. Use os outros recursos do seu navegadorVamos apresentar a você novamente um recurso muitas vezes esquecido: a janela do navegador. Para os jovens por aí, funciona um pouco como uma aba, mas aparece em sua própria janela separada, escondendo o que está por baixo. Na maioria dos navegadores, Ctrl + N (ou Cmd + N em um Mac) abrirá uma nova janela do navegador. O benefício das janelas, e não das abas, é que elas se acumulam umas sobre as outras, em vez de ficar lado a lado. É certo que o seu computador ainda pode ficar lento se você abrir muitas delas, mas você não ficará constantemente distraído com o movimento na barra de guias quando uma nova mensagem, e-mail ou tuíte chegar; você também não perderá as páginas da mesma maneira que ocorre com as abas, pois o tamanho diminui um pouco.
Você ainda pode usar abas dentro das janelas como o normal – ter janelas separadas do navegador (com abas) para cada projeto, ter uma janela para o trabalho e outra para lazer, manter uma janela dedicada às mídias sociais e outra para todo o resto…use as janelas como quiser, mas use-as para se livrar da dependência das abas. Outra ferramenta interna do navegador que você pode estar negligenciando são os favoritos. Escrevemos antes sobre como esse recurso venerável do navegador ainda pode ser útil – mantendo suas pesquisas e listas de leitura em ordem, por exemplo, e geralmente ajudando você a acompanhar a expansão da Web.
Muitos de nós, sem dúvida, estamos familiarizados com a abertura de aba após abas às quais pretendíamos voltar e nunca mais voltamos, deixando-as acumular poeira por dias a fio ou ser fechadas em massa com várias outras abas, para nunca serem vistas novamente. Por que não salvar essas abas nos favoritos? Melhor ainda, salve-as em pastas separadas, dependendo de como você as usará novamente no futuro. Por exemplo, você pode ter uma pasta de favoritos para cada link interessante que encontrar ao longo do dia útil ao qual voltará quando não estiver trabalhando; ou você pode ter uma pasta para todo o material relacionado à pesquisa que está escrevendo, em vez de tê-las espalhados como guias abertas. Ainda melhor, seu navegador sincronizará seus favoritos entre dispositivos para você. Instale os melhores complementos de abaMuitos desenvolvedores de aplicativos terceirizados acham que podem fazer melhor do que os principais navegadores quando se trata de gerenciamento das abas, e muitos deles também estão certos. Mergulhe nas bibliotecas de complementos e extensões do seu navegador favorito – especialmente se esse navegador for o Chrome ou o Firefox – e você encontrará vários complementos para ajudá-lo a usar as guias de maneira mais produtiva. Alguns dos melhores são os mais simples: The Great Suspender (Chrome), simplesmente suspende as guias que você não visualiza há algum tempo, liberando recursos do sistema. Você pode escolher quanto tempo o complemento deve aguardar antes de suspender as guias, definir determinados sites e abas fixas como isentos do processo e configurar várias outras opções de personalização.
Enquanto isso, o Tree Style Tab (Firefox) oferece uma nova perspectiva em suas guias – em uma estrutura em estilo de árvore, se você ainda não tinha deduzido – e isso, por sua vez, pode ajudá-lo a descobrir quais guias você realmente precisa e quais você pode viver sem. Também facilita muito o agrupamento de guias com base no tópico. O Tab Snooze (Chrome) faz exatamente o que o nome sugere – permite que você coloque as abas em modo "soneca" para mais tarde, até o final da semana, o fim do mês ou quando quiser. Coloque alguns dólares por mês no bolso do desenvolvedor e você poderá acessar recursos bônus, como atalhos de teclado e suporte para adiar blocos de guias de uma só vez.
Se você precisar abrir várias guias – e talvez mais algumas do que deveria –, o All Tabs Helper (Firefox) pode ser útil. Ele permite que você gerencie suas guias em listas (para abertura e fechamento rápidos), pode localizar guias duplicadas, permite pesquisar títulos de abas e muito mais. É tipo o melhor kit de ferramentas de guias do navegador. Por último, mas não menos importante, é o xTab (Chrome), que simplesmente limita quantas guias você pode abrir. Guias fixadas, guias reproduzindo áudio e guias que você ainda não visualizou estão isentas. Quando você atinge o limite, pode optar por sacrificar a guia mais antiga ou a menos usada à medida que novas guias se abrem, ou simplesmente impedir que novas guias sejam abertas. Conheça os truques de abasNão estamos aqui para banir completamente as guias de navegação da sua vida – queremos ajudá-lo a usá-las de maneira mais inteligente (Ctrl + clique ou Cmd + clique é uma maneira útil de abrir links em novas abas em segundo plano, por exemplo) Clique com o botão direito do mouse em uma aba do seu navegador para ver quais outras opções estão disponíveis. Dependendo do navegador, você pode abrir novas guias, recarregá-las, duplicá-las, fixá-las à esquerda da barra de guias, silenciar o áudio, adicionar aos favoritos, fechar todas as guias exceto a atual, enviar abas para outros dispositivos, entre outros.
Você pode selecionar várias abas em alguns navegadores, incluindo Chrome e Firefox. Ctrl + clique (Windows) ou Cmd + clique (macOS) nas guias para selecionar mais de uma vez. Você poderá manipular todas as abas selecionadas como um grupo, seja para fixá-las, silenciar ou arrastar todas elas para uma nova janela. Um gerenciador de tarefas do navegador está disponível para você, se você estiver no Chrome (Mais Ferramentas, em seguida, Gerenciador de Tarefas no menu Chrome) ou no Firefox (Mais em Gerenciador de Tarefas no menu Firefox). Isso pode ajudá-lo a descobrir quais guias estão gastando mais tempo e memória da CPU e fornecer algumas dicas sobre quais você deve se livrar.
Para reduzir o número de guias que você abriu, lembre-se de que você sempre pode utilizá-las em outros serviços e aplicativos, incluindo aplicativos de anotações, aplicativos de leitura, aplicativos de favoritos e até ferramentas como IFTTT. Instale as extensões corretas do navegador para configurar isso e você não precisará usar as abas do navegador como um bloco de notas ou uma biblioteca de leitura. Por fim, existe outra maneira de obter o que as abas do navegador fornecem? Você poderia mudar para o aplicativo de desktop Spotify em vez do aplicativo Web, por exemplo? Ou usar o Twitter no seu celular em vez de deixa-lo aberto o dia todo em uma guia? Ou manter seus e-mails dentro de um serviço de desktop, em vez de ter uma guia do Gmail fixada no Chrome te distraindo? Você tem várias maneiras de obter as mesmas informações, portanto, use-as. The post Como impedir que muitas abas sobrecarreguem seu navegador appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 20 Jan 2020 06:40 AM PST ![]() O ano virou e com ele surgiram descontos imperdíveis para chaves de acesso de softwares. Em parceria com a Keysworlds.com, agora você pode adquirir licenças da Microsoft, antivírus e muitos outros aplicativos de segurança, com descontos de até 35%. A aquisição de uma nova licença para Windows 10, Office ou antivírus, a preços mais acessíveis, pode ser simplesmente a melhor estratégia para evitar malwares e ameaças ainda mais perigosas. Uma boa resolução de ano novo é se manter e manter os seus programas e documentos mais seguros. 35% em licenças MicrosoftBasta aplicar o cupom de desconto Emkeys35 no seu carrinho de compras e obter acesso instantâneo aos seguintes preços:
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SpaceX testa com sucesso ejeção de cápsula de tripulação após explosão de foguete Posted: 20 Jan 2020 05:38 AM PST ![]() Pouco mais de um minuto após o voo, o foguete Falcon 9, da SpaceX, explodiu a cerca de 20 km acima do solo, no que o CEO Elon Musk mais tarde descreveu como "a imagem de uma missão perfeita". Isso porque a cápsula de tripulação ejetou exatamente como planejado neste domingo (19), simulando com êxito uma fuga de emergência e, assim, aproximando a empresa de transportar astronautas para a Estação Espacial Internacional. O teste foi o "último marco", disse Kathy Lueders, gerente do programa de tripulação comercial, ao New York Post. Uma manobra de emergência semelhante salvou a vida de um astronauta e um cosmonauta em um lançamento de 2018 na Rússia, depois que o foguete que os carregava foi danificado durante o lançamento. Agora, tudo o que resta para a SpaceX é uma missão de teste final com astronautas a bordo — em vez dos manequins de teste de colisão no voo de domingo — o que pode acontecer ainda em março, acrescentou ela. A equipe disparou o foguete a "mais que o dobro da velocidade dos som", disse Musk a repórteres da Reuters. Depois de atingir cerca de três vezes a altitude de aviões convencionais, impulsionado pelos chamados propulsores SuperDraco, a cápsula saltou de paraquedas com segurança no oceano a cerca de 30 km da costa da Flórida, em um mergulho aplaudido pela equipe da SpaceX. "É a imagem de uma missão perfeita. Ocorreu tudo tão bem quanto se pode esperar", disse Musk. Você pode conferir abaixo algumas fotos da explosão real, conforme compartilhada pelo fotógrafo Michael Cain no Instagram.
Um teste anterior para abortar os propulsores em abril atrasou os planos da companhia após uma das cápsulas de tripulação ter sofrido uma anomalia e explodiu em chamas na área de lançamento, resultando em uma investigação de quase um ano, informou a Reuters. 2020 pode ser o primeiro ano em que a NASA lança astronautas de solo americano com direção à Estação Espacial Internacional desde que aposentou seu programa de ônibus espaciais em 2011. Em 2014, a NASA concedeu US$ 2,5 bilhões à SpaceX e US$ 4,2 bilhões à Boeing como parte de seu Programa de Desenvolvimento de Tripulação Comercial. Embora as duas empresas estejam atrasadas após contratempos no ano passado (a Boeing teve um problema de software durante o lançamento em dezembro, o que impossibilitou o módulo de atracar na Estação Espacial Internacional), ambas parecem estar prestes a fazer testes com tripulação em algum momento deste ano. The post SpaceX testa com sucesso ejeção de cápsula de tripulação após explosão de foguete appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei fecha acordo com TomTom para contornar proibição do Google Maps Posted: 20 Jan 2020 04:53 AM PST ![]() A Huawei vem se movimentando para garantir que seus smartphones não se tornem limitados caso a sanção dos EUA continue. A fabricante chinesa firmou um acordo com a TomTom, empresa neerlandesa que oferece tecnologia de localização, para que possa desenvolver apps próprios utilizando os dados dos mapas, informações de trânsito e software de navegação da parceira. O acordo, que foi noticiado pela Reuters, é significativo para a Huawei porque significa que a empresa está se movimentando para minimizar os efeitos do embargo comercial imposto pelos EUA. No ano passado, o presidente Donald Trump colocou a Huawei na chamada “Lista de Entidades“, que impede que empresas americanas façam negócios com a Huawei sem uma licença especial. A justificativa é a de que a companhia chinesa oferece riscos à segurança nacional. Por isso, o Google suspendeu o acesso da Huawei ao sistema operacional Android, bem como seus aplicativos e serviços proprietários, incluindo o Google Maps. A Huawei utiliza software e componentes americanos para seus smartphones. Embora a proibição dos EUA não tenha um impacto tão grande para a Huawei na China, já que os serviços do Google são bloqueados por lá de qualquer maneira, ela é importante a nível internacional – muitos dos consumidores dependem dos apps da gigante das buscas. Se a Huawei permanecerá na Lista de Entidades dos EUA no futuro é incerto. A companhia não fez parte da primeira fase do acordo comercial entre EUA e China que foi assinado há alguns dias. Na verdade, pouco antes de os dois países assinarem o acordo, o Secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que ele “não via a Huawei como uma peça do jogo” e que a companhia fazia parte do diálogo de segurança nacional, e não do diálogo econômico, o que significa que o problema seria negociado de forma separada. Autoridades dos EUA recentemente desencorajaram ministros britânicos de usarem as tecnologias da Huawei em suas redes 5G, argumentando que a iniciativa poderia colocar o compartilhamento de inteligência transatlântica em risco. Entretanto, o Guardian relata que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, deve ignorar os conselhos dos EUA e aprovar o uso da tecnologia da Huawei nas redes 5G do país. O novo acordo com a TomTom não é a única indicação de que a Huawei está trabalhando ativamente para se livrar das dores de cabeça causadas pela proibição dos EUA. Depois de os EUA anunciar que a companhia havia sido restrita, a Huawei anunciou o seu próprio sistema operacional que serviria de alternativa ao Android no futuro, chamado HarmonyOS. O sistema operacional da Huawei, que a companhia pretende liberar aos poucos durante os próximos anos, foi projetado para funcionar em uma variedade de dispositivos, incluindo TVs, smartphones, tablets e produtos de Internet das Coisas (IoT). A Huawei também tem a sua própria versão da Google Play Store, chamada App Gallery, que pode ser utilizada para baixar aplicativos nos celulares da companhia. No primeiro evento para desenvolvedores, chamado Huawei Developer Conference, que aconteceu no Reino Unido e na Irlanda, a empresa anunciou um plano de investimento de £20 milhões (cerca de R$ 108 milhões) com o objetivo de encorajar desenvolvedores nesses países a criarem aplicativos para o App Gallery. No Brasil, também citaram investimentos, mas não abriram valores. No final das contas, a Huawei não está parada esperando que os Estados Unidos mudem de ideia. Aos poucos, a empresa está criando os elementos que precisa para um futuro independente dos serviços do Google e do Android. The post Huawei fecha acordo com TomTom para contornar proibição do Google Maps appeared first on Gizmodo Brasil. |
O efeito borboleta existe mesmo? Posted: 20 Jan 2020 03:22 AM PST ![]() O filme de Ashton Kutcher de 2004, O Efeito Borboleta, é bom? Definitivamente não – mas tente me dizer isso quando eu tinha treze anos. E, em seguida, pense mais uma vez no fato de que, se você tivesse me dito isso, poderia ter desencadeado a completa aniquilação da raça humana – toda a noção do efeito borboleta é que os eventos de pequena escala (de acordo com um crédulo garoto de 13 anos, com péssimo gosto para filmes) pode gerar consequências imprevisíveis (Terceira Guerra Mundial, apocalipse nuclear, etc.). Pelo menos, essa é a versão da idéia que entrou na consciência popular. Mas o efeito borboleta é tecnicamente um termo meteorológico, cunhado exatamente meio século atrás. O que realmente é – e se ainda se aplica ou se foi substituído/desacreditado – é uma coisa totalmente diferente. E assim, para o Giz Pergunta dessa semana, contatamos físicos, cientistas atmosféricos e psicólogos para obter as últimas informações sobre como (ou se) o efeito borboleta realmente funciona. Dale DurranProfessor e Presidente do Departamento de Ciências Atmosféricas da Universidade de Washington, cujas pesquisas incluem o estudo da previsibilidade atmosférica
"O Efeito Borboleta é real, no sentido de que pequenas mudanças em pequenas escalas podem mudar o clima para sempre – mas é duvidoso que uma borboleta possa efetuar qualquer tipo de mudança significativa no clima."Brian SwingleProfessor Assistente, Física, Universidade de Maryland , que estuda a física da informação quântica
"Um fenômeno mais confuso é o efeito borboleta quântica, que surge em sistemas que combinam o caos com a estranha física do mundo quântico".David PincusProfessor de Psicologia Clínica da Universidade Chapman, que estudou a teoria do caos e o efeito borboleta conforme eles se relacionam com a psicologia humana
"Se você observar sistemas que exibem o efeito borboleta e são caóticos, eles produzirão padrões fractais – se você tiver 10.000 pontos de dados, poderá ver os padrões fractais em termos de como eles mudam ao longo do tempo, o que chamamos de trajetórias. Sistemas complexos nos quais você tem uma tonelada de componentes diferentes, todos interagindo de maneiras complexas para produzir resultados coerentes, como o crescimento de árvores e neurônios e ondas no oceano e um milhão de coisas diferentes na natureza, também tendem a produzir padrões fractais. "Douglas StanfordProfessor Associado de Física do Instituto Stanford de Física Teórica, que estuda gravidade quântica, teoria quântica de campos e teoria de cordas.
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