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- Samsung apresenta versões Lite de Galaxy S10 e Note 10
- Novo limite de US$ 1.000 para compras em free shops sem pagar imposto já está valendo
- EUA proíbem venda de cartuchos de sabor para cigarros eletrônicos
- O novo Dell XPS 13 é um pequeno notebook que promete autonomia de bateria incrível
- Exercício físico pode ajudar a manter seu esperma em forma, sugere estudo
- [Review] O MacBook Pro de 16 polegadas precisa ser o futuro dos notebooks da Apple
Samsung apresenta versões Lite de Galaxy S10 e Note 10 Posted: 03 Jan 2020 02:25 PM PST Enquanto o Galaxy S11 não chega, a Samsung apresentou duas versões Lite dos seus aparelhos de topo de linha atuais, confirmando rumores de dezembro. O Galaxy S10 Lite e o Galaxy Note 10 Lite têm com resolução menor, baterias grandes e câmeras menos avançadas. Eles prometem ser mais baratos, mas o preço ainda não foi divulgado. O Galaxy S10 Lite e o Galaxy Note 10 Lite têm telas de 6,7 polegadas. Esse tamanho é maior até que a do S10+, que tem um painel com 6,4 polegadas, e fica perto do Note 10+, que tem 6,8 polegadas. A resolução, por outro lado, é menor: sai o QHD, entra o FullHD 1080p. Com uma bateria de 4.500 mAh, a dupla deve ter uma boa autonomia longe da tomada. O conjunto de câmeras traseiras do S10 Lite tem uma principal de 48 megapixels e abertura f/2.0 e estabilização óptica, uma ultrawide de 12 megapixels e uma macro de 5 megapixels. No Note 10 Lite, a câmera principal tem menos pixels (12 MP) e abertura menor (f/2.2), além de vir sem estabilização óptica. Já a câmera macro foi substituída por uma teleobjetiva de 12 megapixels. A câmera frontal de ambos é igual, com 32 megapixels, e fica no mesmo lugar: um buraquinho no centro da parte superior da tela. Interessante notar que os dois modelos já vêm com o design apelidado de “cooktop”, com as lentes da câmera traseira organizadas em um retângulo preto. De acordo com vazamentos, o S11 deve contar com o mesmo estilo. A Samsung não economizou no processador do S10 Lite, que vem com um Snapdragon 855, da Qualcomm. Já o Note 10 Lite vem com um Exynos 8895, o mesmo do S8. Ambos terão 128 GB para armazenamento com suporte a microSD, e 6 GB ou 8 GB de RAM, dependendo do mercado. E, como não poderia deixar de ser, o Note 10 Lite vem com a canetinha S Pen da linha. Ela conta com a mesma tecnologia Bluetooth Low Energy que estreou no Note 9, que permite que ela seja usada para controlar o aparelho.
Por enquanto, a Samsung não revelou preços ou data de chegada às lojas do S10 Lite nem do Note 10 Lite. O comunicado, porém, diz que os aparelhos estarão disponíveis para teste na CES 2020, feira de eletrônicos que acontece em Las Vegas (EUA) na semana que vem. Esperamos saber mais sobre eles em breve. [Samsung 1, 2 via The Verge, Engadget] The post Samsung apresenta versões Lite de Galaxy S10 e Note 10 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo limite de US$ 1.000 para compras em free shops sem pagar imposto já está valendo Posted: 03 Jan 2020 01:06 PM PST Quem gosta de aproveitar viagens para fazer compras recebeu uma boa notícia este ano: o limite de compras isentas de impostos no free shop de desembarque subiu de US$ 500 para US$ 1.000. A nova regra está valendo desde o dia 1º de janeiro de 2020. O limite para compras no exterior, porém, permanece o mesmo: US$ 500. A mudança só atinge as compras feitas nos free shops do aeroporto de desembarque na volta para o Brasil. As regras mudaram também em viagens por terra, rio e lago. Nesses casos, o limite subiu de US$ 300 para US$ 500. Quem estoura o limite da isenção precisa pagar 50% sobre o valor excedente das compras, como explica o UOL. Ou seja: se você comprou US$ 1.200 no free shop, precisa pagar 50% sobre os US$ 200 a mais, o que dá US$ 100 de imposto. Quem não declara bens tributáveis mas é pego pela fiscalização precisa pagar os 50% de imposto mais 50% de multa. Os limites são individuais. Uma família de três pessoas não pode comprar um produto de US$ 1.500 e passar isenta — ele tem que ser declarado por uma única pessoa. Além do valor, há uma série de outras regras para definir o que é isento ou não. Livros e itens de uso pessoal e profissional não pagam impostos, mas é preciso ter explicações coerentes. Há também limites para charutos, maços de cigarros, litros de bebida alcoólica e número de itens repetidos. Se você vai viajar, vale ler a lista preparada pelo UOL. Também é bom saber o que compensa e o que não compensa comprar no free shop. Como o iG observa, os melhores itens costumam ser perfumes, bebidas e cosméticos. Demais produtos geralmente não têm preços tão interessantes. Dando uma olhada no preço do iPhone XR de 64 GB no site de uma dessas lojas, é possível encontrá-lo por US$ 849 (R$ 3.445 na cotação de hoje). Dá para encontrar preços melhores no varejo comum mesmo. Outra saída é comprar o aparelho no exterior por US$ 599 (mais impostos), mas lembre-se que a versão americana tem limitações em relação às bandas do 4G no Brasil. [UOL] The post Novo limite de US$ 1.000 para compras em free shops sem pagar imposto já está valendo appeared first on Gizmodo Brasil. |
EUA proíbem venda de cartuchos de sabor para cigarros eletrônicos Posted: 03 Jan 2020 11:20 AM PST Confirmando as reportagens que saíram nesta semana, a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês; órgão equivalente à Anvisa no Brasil) anunciou a proibição da venda de cápsulas de cigarro eletrônico pré-carregadas com sabores frutados, em uma tentativa de frear o consumo desse tipo de produto por jovens. A agência disse nesta quinta-feira (2) que concluiu a elaboração de uma política de fiscalização para proibir a fabricação, distribuição e venda de qualquer sabor de cigarro eletrônico baseado em cartuchos. Há exceções: mentol e tabaco – isso significa que o sabor menta também foi afetado. A proibição de sabores terá como alvo específico os produtos de vaping baseados em cartuchos, bem como todos os outros produtos eletrônicos de nicotina que tem como público-alvo menores de idade ou “para os quais o fabricante não tomou (ou não está tomando) medidas adequadas para impedir o acesso de menores de idade”. Como o Wall Street Journal noticiou, a agência disse que não vai priorizar políticas de fiscalização para produtos de vaping com tanques recarregáveis e e-líquidos que não vêm pré-carregados em cápsulas – que são os tipos de produtos vendidos principalmente em lojas dedicadas a cigarros eletrônicos. A medida tem como objetivo impedir o avanço do uso de produtos baseados em cartuchos, como as alternativas oferecidas pela Juul, que são os mais populares entre os adolescentes. A FDA também citou pesquisas que constataram que o uso desses produtos entre os jovens era muito menor para cartuchos com sabor de tabaco e mentol do que para sabores como menta, pepino e manga. Apesar da proibição da FDA focada em vapers de cartuchos, a agência disse que nenhum produto de cigarro eletrônico foi aprovado, “o que significa que todos os produtos ENDS [Electronic nicotine delivery systems, ou sistemas eletrônicos de entrega de nicotina] atualmente disponíveis no mercado são considerados ilegais e estão sujeitos à fiscalização, a qualquer momento, a critério da FDA”. Qualquer empresa que não cumprir as regras dentro de 30 dias enfrentará sanções da FDA, disse a agência. A maioria das companhias devem estar preparadas, já que esse movimento tem sido ensaiado há algum tempo. Nos últimos dois meses, a Juul retirou de seu site seus sabores frutados, fazendo o mesmo com o sabor de menta em novembro. A empresa já tinha retirado alguns dos sabores de sua loja no final de 2018. “Ao priorizar a fiscalização contra os produtos mais usados pelos jovens, nossa ação procura atingir o equilíbrio certo para a saúde pública, mantendo os cigarros eletrônicos como uma potencial porta de saída para adultos que usam tabaco tradicional, enquanto garante que esses produtos não sejam uma porta de entrada para o vício em nicotina para nossos jovens”, disse o Secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, em uma declaração. “Não vamos ficar parados enquanto essa crise na juventude americana cresce e evolui, e vamos continuar monitorando a situação e tomar outras ações conforme necessário”, completou. Os produtos da Juul são vendidos no Brasil em sites especializados em cigarros eletrônicos. Há uma discussão para a regulamentação desses produtos por aqui, mas, por enquanto, eles também são ilegais. The post EUA proíbem venda de cartuchos de sabor para cigarros eletrônicos appeared first on Gizmodo Brasil. |
O novo Dell XPS 13 é um pequeno notebook que promete autonomia de bateria incrível Posted: 03 Jan 2020 09:30 AM PST A perfeição só existe nas ideias. Mesmo assim, apesar do atual XPS 13 ser um ultraportátil quase impecável, a Dell tem planos ambiciosos para a versão deste ano: colocar mais elementos em um corpinho que é 2% menor do que a versão anterior. A melhoria mais notável do novo XPS 13 9300 é que sua tela de 13,4 polegadas possui uma moldura InfinityEdge nos quatro cantos e que a borda da parte de baixo é ainda menor. Com proporção de 16:10, o novo painel do XPS 13 é quase 7% maior do que a versão do ano passado, oferecendo agora um aproveitamento de 91,5% do espaço frontal. Isso significa que a tela extra (particularmente no eixo y) deve dar ao XPS 13 uma boa melhoria quando se trata de produtividade. Afinal, há ainda mais espaço na tela. Além disso, a tela do notebook vem com uma tecnologia EyeSafe, que promete reduzir a luz azul potencialmente danosa aos nossos olhos. Há duas opções de painel, de 1080p ou 4K, com essa última opção incluindo suporte ao HDR10. E mesmo reduzindo ao máximo as bordas do XPS 13, a Dell ainda encontrou espaço para colocar a webcam na parte de cima da tela, que agora oferece suporte ao login Windows Hello. A Dell também aumentou o tamanho das teclas em 9%, e o tamanho do touchpad em 17%. A companhia incluiu alguns toques sutis no design, como uma borda cortada com diamante e um chassi uniforme mais forte de alumínio. Eles também combinaram o botão liga/desliga com o leitor de impressões digitais para economizar espaço. Na parte de dentro, o XPS 13 deve oferecer performance ainda melhor graças a validade de CPUs de 10ª geração Ice Lake da Intel, que vai do Core i3 ao Core i7. Apesar das opções, o processador de seis núcleos i7-10710U Comet Lake anunciado em agosto do ano passado não está disponível. Essa é, provavelmente, uma decisão esperta da Dell que pode ajudar a assegurar que o XPS 13 entregue uma autonomia de bateria razoável, ainda mais se levarmos em consideração que a fabricante diz que a versão Full HD do novo XPS 13 consegue passar 19 horas longe da tomada com uma única carga. Nos quesitos memória e armazenamento, o XPS 13 pode alcançar até 32GB de RAM e 2TB de SSD. Vistos lado a lado, dá para perceber quanto espaço o novo XPS 13 (esquerda) realmente oferece. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Numa comparação direta com o modelo do ano passado, o novo XPS 13 parece mais elegante e minimalista do que antes, com uma série de pequenos ajustes que se combinam para impressionar. Depois de passar alguns minutos com o novo XPS 13, estou um pouco contente por a Dell ainda não ter decidido fazer um redesenho completo. Dito isto, eu gostaria que a empresa tivesse encontrado espaço para apenas mais uma porta USB-C, porque ainda que a inclusão de um slot de cartão microSD seja legal, tem só duas portas USB-C (que suportam Thunderbolt 3) ainda não parece ser o ideal. Nada é realmente perfeito, certo? O novo XPS 13 começa em US$ 1.000 (R$ 4.000, na cotação atual) e será vendido na gringa a partir do dia 7 de janeiro. Para quem prefere que seu notebook rode Linux em vez de Windows, a marca venderá uma edição para desenvolvedores com Ubuntu 18.04LTS pré-instalado a partir do dia 4 de fevereiro, por US$ 1.200 (R$ 4.800). A Dell ainda não revelou data e preços para o Brasil – via assessoria de imprensa, disse apenas que deve chegar no “primeiro semestre deste ano”. O modelo do ano passado começou a ser vendido no Brasil poucos dias depois do lançamento internacional, custando a partir de R$ 10.448, com processador i7. Levando isso em consideração, o cenário não deve mudar muito para 2020. The post O novo Dell XPS 13 é um pequeno notebook que promete autonomia de bateria incrível appeared first on Gizmodo Brasil. |
Exercício físico pode ajudar a manter seu esperma em forma, sugere estudo Posted: 03 Jan 2020 07:10 AM PST Atividade física regular pode manter o esperma dos homens em forma, sugere um novo estudo. A pesquisa foi publicada no mês passado na revista Human Reproduction. O estudo analisou uma amostragem de mais de 700 homens saudáveis, relativamente jovens, residentes na China, que se inscreveram para serem potenciais doadores de esperma. Para além das milhares de amostras de esperma doadas coletivamente, os homens também auto-relataram seu nível típico semanal de exercício. Os 25% dos homens que dissseram fazer mais atividades físicas – incluindo exercícios leves como trabalhos domésticos, bem como exercícios mais pesados – tinham maior probabilidade de ter o esperma ágil e rápido, em comparação com o grupo que relatou se exercitar menos. Essa conclusão foi feita depois de contabilizar outros fatores como idade e, segundo os autores, há uma diferença média de 16% na movimentação dos espermatozóides entre os grupos. Esses números também são verdadeiros para os homens que disseram se exercitar se forma moderada ou pesada. A movimentação dos espermatozóides é um dos melhores marcadores da qualidade do esperma, então não é um absurdo dizer que o exercício regular pode aumentar a fertilidade. “O exercício regular pode melhorar os parâmetros de qualidade do sêmen entre homens saudáveis e não-inférteis”, disse à Reuters a co-autora do estudo Yi-Xin Wang, pesquisadora da Faculdade de Medicina de Tongji da Universidade de Ciência e Tecnologia de Huazhong e da Escola de Saúde Pública de T.H. Chan. Dito isso, há algumas ressalvas para o estudo. Primeiro, o estudo baseia-se no auto-relato das pessoas sobre seus hábitos de exercício, que nunca são perfeitos. Além disso, o estudo analisou as pessoas em um único momento de suas vida e não pode provar que exercício física definitivamente ajuda os espermatozóides a se manterem ágeis com o passar do tempo. Talvez os homens que fazem muito exercício sejam diferentes em outros aspectos importantes que melhorariam a saúde dos seus espermatozóides, por exemplo. Em outras medidas que ajudam a definir a qualidade do esperma, como a contagem geral de espermatozóides, o exercício física não mostrou impactos significativos. Curiosamente, existem algumas evidências de que o exercício intenso, a nível desportivo, pode ter um efeito negativo no esperma. Porém, outros estudos descobriram que um nível modesto de exercício pode ajudar na saúde reprodutiva dos homens em geral, e sabemos que o exercício regular ajudará o seu corpo e cérebro a manterem-se saudáveis durante toda a sua vida. Portanto, sinta-se à vontade para tomar isto como motivação extra para se exercitar em 2020. The post Exercício físico pode ajudar a manter seu esperma em forma, sugere estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] O MacBook Pro de 16 polegadas precisa ser o futuro dos notebooks da Apple Posted: 03 Jan 2020 05:30 AM PST Se você comprou um laptop da Apple nos últimos anos e tiver a chance de testar o novo MacBook Pro de 16 polegadas, provavelmente ficará furioso. Ele é muito bom. Ele é quase tudo o que um notebook precisa ser – e os problemas que têm atormentado os laptops da Apple nos últimos anos desapareceram nesse modelo. O novo produto segue um mantra que a empresa da maça parece ter esquecido: simplesmente funciona. Por isso, embora eu esteja encantada com a existência do novo MacBook Pro, admito que também fiquei com algumas frustrações. Me parece que a marca deveria ter lançado esse dispositivo ou algo parecido com ele nos últimos anos. Em vez disso, temos sido sobrecarregados, ano após ano, com laptops com pouco poder de fogo e que priorizam o minimalismo em relação à funcionalidade.
A Apple não é uma empresa que fala abertamente sobre seus processos internos, então não podemos saber por que eles se agarraram por tanto tempo no design antigo, mesmo com todas as críticas. Uma das razões prováveis é a gestão de Jony Ive no design da companhia. Ive, que deixou a Apple para se dedicar a própria empresa de design em 2020, tem uma obsessão notória por minimalismo. Uma vez ele desenhou um carro tão minimalista que tirou coisas típicas do carro, como o volante. A sua filosofia guiou o desenvolvimento do MacBook Pros lançados anteriormente, e a herança foi um teclado ruim, que possui teclas muito rasas e defeituosas. Esse teclado, e o laptop ultra-fino e ultra-leve que vinha com ele, desapareceram. O novo MacBook Pro é um monstro de 16 polegadas que é até mais pesado (é 136 gramas mais pesado que seu predecessor de 15 polegadas) e um pouco mais grosso (é 0,69 centímetros mais alto). Essas adições foram necessárias para incluir um poderoso processador da série H da Intel de 9ª geração e um teclado que tem um intervalo maior de toque, de 1mm. Esse intervalo é a distância que uma tecla leve para ir do seu estado normal para o estado totalmente pressionado. Teclados mecânicos têm um intervalo de 1,5mm a 3mm, enquanto notebooks geralmente tem intervalo de 1,5mm a 2mm. O 1mm do novo MacBook Pro pode parecer pouco, mas não é tão ruim quanto a versão anterior, que tinha 0,6mm. O novo teclado é, supostamente, baseado no teclado encontrado no iPad Pro – que eu elogiei anteriormente. As teclas do novo MacBook Pro são mais comuns e não parece que você está digitando sobre um plástico bolha. Na real, ele se parece mais com teclados que encontramos no Dell XPS ou nos laptops Lenovo ThinkPad. Eu sei que muitas pessoas odeiam a Touch Bar, mas curto pela sua flexibilidade e queria que a Apple permitisse mais personalização. Foto: Alex Cranz/Gizmodo A Apple finalmente gastou uma grana e colocou ótimas cabeças para mergulhar no design do novo teclado. Me disseram que a companhia fez uma ampla pesquisa para o projeto, tentando entender com precisão o que as pessoas acham atrativo para digitar. Por exemplo, muita gente gosta da sensação de vibração que há ao teclar. A Apple descobriu que há um comprimento de onda específico nessa vibração que a maioria das pessoas gostam muito e tentou replicá-la em seu teclado, dando uma sensação bastante satisfatória. Não chega a ser o suficiente para mim, no entanto. Meu teclado favorito é um Topre do Japão, que usa um híbrido de teclas mecânicas e com membrana. O novo MacBook Pro não consegue reproduzir essa sensação, mas chega perto. E é aqui que está minha frustração. Eu amei que a Apple investiu bastante tempo para pesquisar aquilo que gostamos em teclados e usou essas informações em um dispositivo fantástico, mas é uma pena que foram precisos anos para que fizessem isso. A Lenovo e a Dell – que são empresas relativamente menores e menos ricas – já possuem teclados incríveis há anos. Essas empresas descobriram isso há algum tempo e foram elogiadas. No entanto, a Apple teve que gastar milhões em pesquisas para chegar a uma conclusão semelhante. Parece que os últimos anos dos notebooks da Apple foram um desperdício, sabe? Algumas pessoas vão reclamar das portas USB-C do MacBook Pro, mas depois de mergulhar na vida com adaptadores, não ligo mais. Foto: Alex Cranz/Gizmodo Embora a Apple tenha investido tempo e dinheiro para encontrar uma solução para o teclado, eles também olharam para a concorrência e copiaram algumas coisas. Uma das mais notáveis é a moldura ultra-fina ao redor da tela, uma marca registrada dos laptops Dell (embora o MacBook Pro estar longe de alcançar as pequenas molduras da Dell). Ainda assim, é uma vantagem: a Apple passou de uma tela de 15,4 polegadas para uma tela de 16 polegadas, mas isso resultou em apenas 2,6% de aumento no comprimento e largura do dispositivo. Quem tem um MacBook Pro de 15,4 polegadas vai perceber a diferença, mas não é o suficiente para causar grande impacto. Isso também significa que há uma tela impressionante com 3072 x 1920 pixels que ficam dentro da menor borda que um notebook da Apple já teve. Essa estranha resolução ainda não chega no 4K – o que significa que muitos criadores de conteúdo ficarão um pouco perdidos se estiverem tentando assistir ou editar em 4K, mas a resolução é suficiente para a maioria das tarefas. Usar o Photoshop, ou até mesmo apenas o Tweetdeck, revela mais espaço. A Apple também melhorou os alto-falantes do MacBook Pro de 16 polegadas. Ouvir qualquer coisa neles, sem ter algo para fazer um comparativo, já me deixou impressionada. Há uma cintilação comum em alto-falantes de laptops, mas nada grave. Depois, eu comparei a qualidade do som com alguns dos outros laptops que tinha por perto, incluindo um MacBook Pro de 13 polegadas de 2016, um Dell XPS 2 em 1 de 13 polegadas e um Microsoft Surface Laptop 3 de 15 polegadas. Os alto-falantes são grandes e poderosos. Foto: Alex Cranz/Gizmodo E, olha, os alto-falantes desse novo MacBook Pro são incríveis. Há uma sensação de espaço no áudio que não se encontra em outros notebooks. Ao assistir a sequência de abertura de Mad Max: Fury Road (um trecho bastante popular entre pessoas que testam a qualidade dos alto-falantes com Dolby Atmos), eu consegui ouvir as vozes na cabeça do Max como se estivessem na sala comigo. Eles sussurravam nos meus ouvidos e pareciam se movimentar de uma forma que só um alto-falante do Dolby Atmos pode fazer. O que faz sentido já que o MacBook Pro é o primeiro laptop da Apple com suporte ao Dolby Atmos. Outras coisas vão muito bem, também. O baixo de “bad guy” de Billy Eilish soa muito boa apesar do tamanho dos alto-falantes, e não há distorção quando o volume está no máximo. Geralmente, ao ouvir Verklärte Nacht, Op. 4 de Schoenberg, você precisa aumentar o o volume e depois baixá-lo rapidamente à medida que a música atinge o seu pico emocional. Porém, neste MacBook Pro eu nunca precisei fazer isso. Os alto-falantes são tão bons que deu vontade de substituir meu notebook, um MacBook Pro de 13 polegadas, só para poder ouvir música e ver filmes. Em termos de processador, o MacBook Pro de 16 polegadas está no mesmo nível da geração anterior. A Apple já tinha um dos processadores mais poderosos disponíveis nos modelos de 15 polegadas, e essa linha de processadores da série H de 9ª geração da Intel foi o suficiente para o modelo de 16 polegadas. O modelo enviado para testes foi equipado com o processador i9 de 2,4GHz, que é o similar ao processador encontrado no Dell XPS 15 que analisamos no início deste ano. Um dispositivo ótimo para filmes, mas não vai rodar toda a resolução de vídeos 4K. Foto: Alex Cranz/Gizmodo Comparar o Dell XPS 15 com esse modelo é uma boa ideia, principalmente se você estiver tentando decidir entre um Mac ou Windows. O Dell XPS 15 tem um processador semelhante, 16 GB de RAM, uma GPU Nvidia GTX 1650, uma tela de 1080p e 1TB de armazenamento por US$ 2.650 (no Brasil, o site da Dell não oferece essa configuração). O MacBook Pro com especificação similar custará US$2.800 – US$150 a mais por uma tela maior e uma GPU AMD Radeon Pro 5500M com 4GB de C-RAM. O MacBook Pro que testamos era um pouco mais potente, porém, com 32GB de RAM, uma GPU AMD Radeon Pro 5500M com 8GB de VRAM, e armazenamento de 2TB. Ele também era muito mais caro: US$ 3.899. Com especificações similares, eu esperaria que o MacBook Pro tivesse um desempenho igual ao do XPS 15. Com nosso modelo superior de testes, o MacBook Pro se saiu um pouco melhor que o XPS 15 no benchmark da CPU do Geekbench 4, enquanto no Blender – onde cronometramos o tempo que leva para o software renderizar uma imagem 3D – o MacBook Pro foi mais de 30 segundos mais rápido. Parece que a mágica está na GPU. A Radeon Pro 5500M da AMD liberou o arquivo do Blender 45 segundos mais rápido que o Dell XPS, e teve mais que o dobro da pontuação computada no quesito placa de vídeo do Geekbench 4. Embora não possamos testar a maioria dos jogos disponíveis – incluindo games como Far Cry 5 e Overwatch – comparamos a Nvidia GTX 1650 da Dell com a AMD Radeon Pro 5500M da Apple com Rise of the Tomb Raider. Os resultados foram como esperávamos: geralmente, os jogos possuem suporte melhor para produtos da Nvidia. Isso fez com que a Nvidia GTX 1650 tivesse média de 54,2 quadros por segundo, enquanto a AMD Radeon Pro 5500M teve média de 49,7 quadros por segundo. Tem uma tecla ESC física, se você for um dos esquisitos que odeiam a Touch Bar. Foto: Alex Cranz/Gizmodo Mas acho que a maioria das pessoas que compram um MacBook Pro não se importam tanto com jogos. É um notebook destinado a profissionais criativos que estão acostumados com os fluxos de trabalho no macOS, e aos fãs casuais da Apple com muito dinheiro para gastar. E se você é uma dessas pessoas, então você pode ficar bastante animado. Este novo MacBook Pro parece ser uma pequena mudança fundamental na filosofia do design da Apple. Em vez de concentrar sua enorme equipe de engenheiros e designers talentosos na produção de computadores que servem como uma ode ao minimalismo, a Apple está finalmente focada em fazer um produto que é simplesmente muito bom. Não sei se isso é algo momentâneo para esse notebook ou o futuro real do design de laptops na Apple, mas espero que seja uma mudança para valer. Os outrora revolucionários notebooks da Apple carecem do tempero que empresas tradicionalmente mais estáveis como Dell, Lenovo e HP colocam nos seus produtos – empresas em que a inovação acontece de forma regular e notável. Se você precisa de um notebook grandão, fique feliz por ter a opção de um MacBook Pro de 16 polegadas. Se comprar, irá sentir que seu dinheiro foi bem gasto. Se você está procurando por algo menor e que rode o macOS, aguente firme. Se este novo design seguir para outros notebooks mais acessíveis da Apple, 2020 pode ser um ano de ouro para a empresa. Resumo
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