segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Gizmodo Brasil

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Este acessório usa termoelétrica para esfriar bebidas em um instante

Posted: 05 Jan 2020 11:57 AM PST

Nos últimos anos, a empresa Matrix ficou conhecida pelos seus relógios que usavam a energia do calor do corpo para funcionar. Porém, na CES 2020, a empresa decidiu tomar um rumo diferente usando sua tecnologia termoelétrica. O seu mais novo gadget, Juno, quer ajudar você a esfriar rapidamente bebidas que estejam muito quentes.

Tive a oportunidade de ver a demonstração do Juno e a Matrix não está mentindo – o produto realmente funciona como o prometido. Ao chegar, o pessoal da Matrix me ofereceu uma lata de água com gás com sabor pêssego, que estava na temperatura ambiente. E tudo aconteceu como num passe de mágica.

Eu me certifiquei que a lata estava mesmo na temperatura ambiente. Então, eles colocaram a bebida dentro de um protótipo do Juno, alguns botões foram pressionados e jogamos um pouco de conversa fora. Cerca de um ou dois minutos depois, me deram uma lata bem gelada.

O truque também funcionou numa caneca de café fresco que estava bem quente. Novamente, coloquei a mão na caneca e me certifiquei que estava pelando. Dava até pra ver a fumaça saindo. Então, o café foi colocado numa garra térmica, levada até o Juno e precisei esperar um pouco mais do que antes. Depois que a máquina terminou de fazer seu trabalho, eu tinha em mãos uma caneca bem gelada.

A mágica do produto está em seu motor de resfriamento termoelétrico e no mecanismo de mistura proprietário da Matrix Industries. Isso significa que o recipiente da bebida sempre chega um pouquinho molhado por fora.

Basicamente, um líquido é misturado em torno do recipiente da bebida para tirar o calor, como se fosse um banho-maria inverso. A Matrix diz que o Juno é capaz de resfriar uma lata de cerveja de 350ml a 22ºC para 3ºC em apenas dois minutos. Ela também consegue resfriar uma garrafa de vinho em cerca de cinco minutos.

É um produto bacana, mas perguntei para um executivo da Matrix, Douglas Tham, por qual motivo eu compraria um aparelho de US$ 300 (R$ 1.220, na cotação atual) se eu simplesmente poderia usar gelo para resolver o meu problema. Ele tinha uma resposta na ponta da língua: o gelo derrete, e dilui sua bebida.

As luzes irão te dizer quando o Juno acaba de resfriar sua bebida. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Justo, mas uma bebida ligeiramente aguada não parece ser um grande problema. Tham, por sua vez, disse que o gelo derretido e sua diluição em bebidas é um problema sério para mixologistas que procuram fazer drinks perfeitos. Mas, segundo ele, há benefícios de economia de energia, também.

Uma vez que o produto não usa químicos ou refrigeradores, ele é mais ecológico para a realização de eventos, especialmente para locais como estádios que possuem pouco espaço para refrigeração e geladeiras. A portabilidade do Juno também é uma vantagem para pequenos negócios, como salões, que quiserem oferecer bebidas geladas para os clientes.

Parece que a Matrix enxerga um público em potencial para aplicações comerciais, embora eu esteja bastante cética de que uma pessoa comum gostaria de comprar isso para deixar em casa.

Mesmo assim, é um dispositivo bastante bonito. As luzes de LED são simples – elas ficam vermelhas quando o produto está ligado e vão mudando para azul conforme a bebida está esfriando. É um detalhe, mas eu curti ficar olhando.

E para uma utilidade doméstica “inteligente”, fiquei feliz em saber que você não precisa de um aplicativo no seu smartphone para que ela funcione (já existem apps demais!) Todas as customizações para as bebidas podem ser feitas diretas no dispositivo.

A Matrix diz que a pré-venda do Juno já está disponível nos EUA, por um preço promocional de US$ 200 (R$ 815). O produto deve começar a ser enviado apenas no terceiro trimestre deste ano.

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Inteligência artificial do Google supera médicos na identificação de câncer de mama

Posted: 05 Jan 2020 10:24 AM PST

Imagens de inteligência artificial analisando mamografia

O Google, em mais uma empreitada no mercado da saúde, anunciou que seus pesquisadores conseguiram treinar uma inteligência artificial (IA) capaz de detectar câncer de mama com mais precisão do que médicos especialistas.

Num estudo financiado pela companhia, uma equipe composta por cientistas independentes de diversos hospitais e universidades, pesquisadores do Google Health e engenheiros do DeepMind (uma empresa de IA do Google com sede no Reino Unido) comparou análises de quase 29 mil mamografias a partir de um conjunto de dados do Reino Unido e dos Estados Unidos.

O estudo relata que o grupo conseguiu obter reduções de 9,7% e 2,7% em falsos negativos e de 5,7% e 1,2% dos falsos positivos nos EUA e no Reino Unido, respectivamente.

Os números foram alcançados apesar de a inteligência artificial ter menos informações sobre as pacientes. Em seu estudo de controle, o Google deu a seis radiologistas 500 mamografias selecionadas aleatoriamente de seu conjunto de dados dos EUA, juntamente com o acesso à idade das pacientes, histórico de câncer de mama e mamografias anteriores.

A pesquisa não revela muitas informações sobre a demografia da amostragem utilizada, mas se a inteligência artificial funcionar para uma população diversificada que represente o mundo real, a ferramenta poderia ajudar a detectar cânceres de difícil diagnóstico, como aqueles que aparecem atrás de tecidos densos.

O artigo dos pesquisadores também indica que a ferramenta poderia “reduzir a carga de trabalho” de radiologistas do Reino Unido, onde, ao contrário dos EUA, os pacientes costumam procurar segundas opiniões sobre cada mamografia.

A aposta do Google em saúde

Podemos esperar mais avanços do Google nesse campo, já que a empresa tem caminhado a passos largos para entrar de vez no mercado de tecnologias de cuidados de saúde. O CEO da empresa, Sundar Pichai, já afirmou que a saúde é uma das maiores áreas da IA, “onde os benefícios irão aparecer para os próximos 10 a 20 anos.”

Esse estudo sobre câncer se baseia em uma outra empreitada do Google que tentava detectar a expansão do câncer de mama usando a tecnologia de deep learning (ou aprendizagem profunda).

Nos últimos anos, o Google tem treinado IA para detectar doenças como retinopatia diabética (complicação do diabetes que afeta os olhos) e doenças cardíacas, além de analisar dados sobre a progressão da esclerose múltipla.

A empresa também testou um produto de saúde em 2014, uma lente de contato inteligente com microchip que detectaria os níveis de açúcar no sangue. A pesquisa foi interrompida após a empresa chegar a conclusão de que as lágrimas não eram boas suficientes para medir a glicemia.

Nesse contexto, a aquisição da Fitbit pelo Google – incluindo a subsidiária Fitbit Health Solutions – com o objetivo de cruzar dados de seguro de saúde com dados da Fitbit, faz bastante sentido para o bolso da companhia.

O histórico do Google não esconde que pouco se importam com a coleta de dados como um meio sombrio para fins benevolentes. Em 2017, as autoridades britânicas acusaram o Google de utilizar registos de saúde obtidos ilegalmente de 1,6 milhões de pessoas para realizar um estudo do DeepMind sobre lesões renais.

Há apenas alguns meses, o Wall Street Journal noticiou que a empresa teria acumulado dados de saúde de milhões de americanos sem o conhecimento das pessoas, em uma missão ultra-secreta chamada “Project Nightingale”. O Google se defendeu dizendo que a coleta desses dados era compatível com o HIPPA (Health Insurance Portability and Accountability Act, ou Lei de Responsabilidade e Portabilidade de Seguro de Saúde).

Cautela com IA

A professora Etta Pisano, que faz residência em radiologia pelo Centro Médico Beth Israel Lahey e não estava envolvida com a pesquisa do Google, pediu para que a comunidade médica não se exaltasse. Ao Gizmodo, Pisano apontou para falhas que sistemas de detecção precoce assistida por computador já apresentaram.

Citando as primeiras soluções que surgiram nos anos 1990, ela disse que os sistemas “mostravam grandes promessas nos testes experimentais, mas ficavam aquém das expectativas no mundo real” e que, no final das contas, as ferramentas não provaram maior precisão diagnóstica do que os humanos.

Pisano escreveu ainda que “especulou-se” que os médicos estavam mais propensos a descartar os resultados, dada a tendência desses sistemas em apontar a doença em imagens que não eram realmente cancerosas.

No entanto, Pisano disse que a detecção de câncer de mama “é talvez uma aplicação ideal para a inteligência artificial em imagens médicas”, desde que haja um conjunto de dados substanciais para se trabalhar e a consideração de múltiplos fatores para diagnósticos.

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Samsung confirma anúncio do Galaxy S11 para o dia 11 de fevereiro

Posted: 05 Jan 2020 06:54 AM PST

Imagem promocional do evento Galaxy Unpacked 2020

O próximo Samsung Galaxy S será anunciado no dia 11 de fevereiro, em San Francisco, nos Estados Unidos. A fabricante publicou na noite deste sábado (4) um teaser do evento Unpacked, que sempre revela o principal aparelho da Samsung no ano.

Ou seja, é quase certo que vejamos o Galaxy S11 (que pode ser chamado de Galaxy S20, segundo alguns rumores). Algumas especulações apontam que uma nova versão do smartphone dobrável da empresa, o Galaxy Fold, também possa aparecer no evento.

Se os rumores publicados até agora estiverem certos, o Galaxy S11 (ou S20) deve ter um visual quase sem bordas, um “olhinho” para a câmera frontal, uma bateria grande de 4.000 mAh (30% a mais do que o S10) e um conjunto de câmeras respeitável com pelo menos quatro sensores, abrigados num quadradinho que lembra bastante as soluções do iPhone 11 e do Pixel 4.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, essas câmeras seriam compostas por um sensor de zoom óptico de 5x e uma câmera 3D time-of-flight, além das lentes grande-angular e ultra-wide atualmente encontradas no Galaxy S10.

Quanto às dimensões gerais, os vazamentos anteriores diziam que as telas do Galaxy S11 vão variar de 6,4 polegadas a 6,9 polegadas – com taxa de atualização de 120Hz.

Já a segunda geração do Galaxy Fold deve adotar o visual “flip”, parecido com o Moto Razr. A Samsung já tinha confirmado que estava trabalhando em um design flip, mas não revelou se seria uma nova versão do Fold. Recentemente, algumas imagens de um protótipo vazaram.

O evento Samsung Unpacked acontecerá no dia 11 de fevereiro em San Francisco e será transmitido pela internet no site da Samsung. Ainda não há confirmação do horário.

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9 melhorias que gostaríamos de ver no Android e no iOS em 2020

Posted: 05 Jan 2020 06:00 AM PST

Em 2019, a Apple lançou o iOS 13, e o Google lançou o Android 10 — sistemas operacionais móveis bem construídos e maduros, que oferecem praticamente todos os recursos que você pode querer. Ou não. Temos algumas ideias sobre como a Apple e o Google podem ir mais longe em 2020.

Como sempre, também estamos ansiosos para saber o que você pensa. Você provavelmente vive grande parte da sua vida no Android ou no iOS, então, quais melhorias gostaria de ver? Quais são as lacunas existentes em recursos e funcionalidades? Dê sua opinião nos comentários.

1) Alterar os padrões (iOS)

O iOS sempre fez você usar o celular da maneira que a Apple deseja. Para muitas pessoas, está tudo bem. Uma mudança que gostaríamos de ver aqui, porém, é a possibilidade de definir aplicativos padrão diferentes para e-mails, fotos, links da Web etc. Não faz sentido que você ainda precise usar os aplicativos nativos da Apple como padrão quando há tantas alternativas por aí. Algumas soluções alternativas estão disponíveis, mas ainda é uma das grandes frustrações do iOS.

2) Widgets melhores (Android e iOS)

A Apple tentou colocar os widgets na Central de Notificações e na tela inicial do iPad. Já o Google parece ter desistido deles. Mas tanto o Android quanto o iOS poderiam usar melhor esse recurso. Mais informações, atalhos mais intuitivos para tarefas específicas e comumente usadas em aplicativos (como tirar fotos ou fazer check-in), melhores designs, entre outras coisas. O widget da agenda e da previsão do tempo na tela inicial do Pixel é um bom começo.

3) Notificações mais inteligentes (Android e iOS)

As notificações percorreram um longo caminho no Android e iOS, e muitos dos problemas antigos foram tratados. Dito isso, ainda há espaço para melhorias: ainda não temos controle suficiente sobre o que faz nossos telefones tocarem ou não, especialmente dentro de aplicativos e no modo Não perturbe. Agora, com os aparelhos cheios de inteligência artificial, os smartphones deveriam ser capazes de aprender rapidamente os aplicativos, as pessoas e os alertas com os quais realmente nos importamos.

4) Mais opções de personalização (Android e iOS)

O Android sempre esteve à frente aqui, com todos os tipos de launcher disponíveis para ajustar a aparência do seu telefone. Mesmo assim, gostaríamos de ver as opções de temas que foram prometidas para o Android 10 se transformarem em um recurso completo. Quanto ao iOS, poder fugir das linhas e colunas padrão dos ícones de aplicativos seria um bom começo. Depois que a Apple descobrir como fazer isso, poderá começar a correr atrás do Android.

5) Gravação de tela nativa (Android)

Um dos recursos que apareceram brevemente nas primeiras versões beta do Android 10 foi um gravador de tela embutido, algo que o iOS já possui. No entanto, ele foi retirado antes do lançamento final. Por isso esperamos que ele retorne no Android 11, ou talvez até antes disso. Existem muitas opções de aplicativos de terceiros para registrar o que acontece na tela do Android, mas ter uma opção integrada facilita muitas tarefas.

6) Melhor integração com outros dispositivos (Android e iOS)

Nossos telefones deveriam funcionar melhor com outros dispositivos nesse estágio, seja a sincronização sem fio entre laptop e celular, seja para visualizar notificações em vários dispositivos ou seja para controlar a mídia de outros aparelhos pelo smartphone. Já existem várias soluções de terceiros para cada um desses exemplos, mas tudo é fragmentado e depende de quais outros dispositivos você está usando, o que complica a vida do usuário.

7) Tela sempre ativada (iOS)

A Apple pode muito bem achar que a duração da bateria é mais importante do que uma tela sempre ativa, mas o recurso provou sua utilidade no Android: depois de se acostumar a ver as horas e as notificações só de bater o olho, precisar pegar o telefone para visualizar o que está na tela de bloqueio parece antiquado. Vamos torcer para que parte da tecnologia usada na tela sempre ativa do Apple Watch Series 5 vá para o próximo iPhone.

8) Telas iniciais mais inteligentes (Android e iOS)

O Android e o iOS tentam sugerir aplicativos que talvez você queira abrir com base no seu histórico de uso e na hora do dia. No entanto, pelo menos em nossa experiência, essas inovações não funcionam muito bem. Depois de uma semana, um telefone moderno deveria ter percebido que você desliga as luzes inteligentes e coloca um podcast para tocar todas as noites antes de dormir e, assim, oferecer essas opções bem na sua cara na hora certa. A Apple e o Google começaram a dar os primeiros passos nesta área, pelo menos.

9) iMessage para Android (Android)

O iMessage continua sendo um dos principais motivos pelos quais os proprietários de iPhone preferem o iPhone. Mesmo assim, o Google sempre falhou em desenvolver um concorrente. A mais recente tentativa da empresa parece ser o uso do RCS, uma atualização do SMS, em vez de lançar outro aplicativo de mensagens. Ele tem alguns problemas, sendo o principal deles a falta de criptografia de ponta a ponta. A Apple oferecer suporte ao RCS parece tão provável quanto a lançar um iMessage para Android no momento.

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