quinta-feira, 14 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Dança das cadeiras no Google pode ameaçar ponto forte dos smartphones Pixel

Posted: 14 May 2020 03:22 PM PDT

Google Pixel 4

O chefe de hardware do Google, Rick Osterloh, disse certa vez que esperava que o Google “vendesse produtos em grandes volumes dentro de cinco anos”. Isso foi há três anos. Após vendas decepcionantes do Pixel 4 e uma recente sacudida dentro da equipe Pixel, as aspirações do Google de se tornar uma grande marca no mercado de hardware podem ter sofrido um grande revés.

Em uma reunião geral com o time do Pixel realizada antes do lançamento do Pixel 4, feita em outubro de 2019, Osterloh expressou preocupações sobre o desenvolvimento do smartphone, incluindo a capacidade da bateria, e “informou o pessoal sobre os seus próprios receios”, conforme aponta uma reportagem do Information.

Em agosto de 2019, o gerente geral do Pixel, Mario Queiroz, foi transferido para um papel menos proeminente dentro da equipe de hardware, antes de deixar o Google e seguir para a empresa de cibersegurança Palo Alto Networks em janeiro de 2020.

Porém, o maior golpe na equipe do Pixel talvez tenha acontecido em março de 2020, quando Marc Levoy, engenheiro e um dos líderes da equipe de câmeras do Pixel, deixou o Google sem alarde – um movimento que não havia sido repercutido até a recente reportagem do Information.

Antes de começar no Google, Levoy foi professor em Stanford, onde trabalhou em um projeto que viria a se tornar o Google Street View. Embora não tenha inventado o campo, Levoy também é creditado por ter cunhado o termo “fotografia computacional”, que é o processo de utilização de algoritmos, aprendizado de máquinas e processamento computacional para aprimorar a fotografia tradicional. Levoy entrou para o Google em 2014 e passou a ser um dos líderes da equipe de câmeras Pixel.

Um dos maiores pontos fortes da linha Pixel desde seu lançamento tem sido a qualidade de imagem de suas câmeras, devido a recursos como o processamento HDR+ e seu modo de fotografia de baixa luminosidade, batizado de Night Sight.

No ano passado, tive a oportunidade de entrevistar Isaac Reynolds, gerente de produtos de câmera da Pixel, e Levoy. Mesmo na época, ficou clara a influência que a abordagem do Google em relação à fotografia para smartphone teve sobre os rivais, incluindo Apple, Samsung e Huawei.

Recursos como os modos noturnos dedicados se tornaram padrão em telefones de ponta e até mesmo intermediários, com a tecnologia começando a aparecer aos poucos em aparelhos de baixo custo também. O mesmo vale para a fotos HDR, que até pouco tempo atrás era um recurso opcional, mas nos últimos dois anos se tornou a configuração padrão de fotografia na maioria dos celulares. Do ponto de vista de uma pessoa de fora da empresa, a saída de Levoy parece uma grande perda para a equipe de câmeras Pixel.

Quanto às maiores críticas de Osterloh ao design e funcionalidades da linha Pixel, baseadas em rumores de que o Pixel 5 virá com um processador e especificações mais alinhadas com um telefone intermediário, parece que o Google já está trabalhando para diferenciar ainda mais seu carro-chefe dos dispositivos topo de linha mais tradicionais.

Embora o Pixel possa não ter desfrutado do sucesso que o Google desejava, ainda é um cedo demais para dizer que a companhia está fora do jogo – mesmo com a recente perda de funcionários talentosos. Com o sucesso de outros aparelhos do Google, como o Nest Hub e o Google Nest Mini 2, parece que a empresa não está tendo dificuldades para tornar mais atraente seu portfólio de aparelhos.

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Deezer HiFi tem redução de preço e passa a custar R$ 26,90 por mês

Posted: 14 May 2020 02:50 PM PDT

Deezer

A Deezer foi uma das plataformas de streaming pioneiras no Brasil, perdendo apenas para o finado Rdio. Após um monte de lançamentos no País, o serviço francês anunciou uma redução nesta semana uma redução no plano Deezer HiFi, que oferece áudio de qualidade superior.

De forma resumida, a mensalidade do plano vai passar de R$ 33,80 para R$ 26,90. O movimento da plataforma francesa é interessante, uma vez que o valor anterior era justamente o mesmo oferecido pelo Tidal pela modalidade HiFi.

O desconto não é apenas para novos usuários, mas para quem já é assinante. Assim, na próxima fatura, eles já receberão o valor reduzido na cobrança.

De forma resumida, boa parte dos serviços de streaming conta com qualidade padrão com bitrate (fluxo de bits) de 160 kbps, podendo chegar a 320 kbps — se você não manja, quanto maior o bitrate, melhor a qualidade do som.

No entanto, serviços com modalidade HiFi (de alta fidelidade) disponibilizam música no formato FLAC, com bitrate de 1.411 kbps, prometendo uma qualidade muito parecida com a obtida no estúdio durante a gravação.

A Deezer diz que o plano disponibiliza mais de 54 milhões de músicas em formato FLAC. Além disso, o serviço também oferece o aplicativo 360 by Deezer, que oferece canções no formato 360 Audio Reality. Nele, a ideia é tentar fazer com que o ouvinte tenha uma sensação de imersão.

Lógico que toda esta qualidade de som só pode ser aproveitada se você tiver um bom equipamento (em português claro: um fone de ouvido ou um sistema de som caro), mas, caso você queira saber como é ouvir música no Deezer HiFi, a plataforma permite usar por 30 dias gratuitamente.

Com a mudança, estes são os preços dos planos premium da Deezer:

  • Deezer Premium: R$ 16,90 (conta individual);
  • Deezer Family: R$ 26,90 (até seis contas);
  • Deezer HiFI: R$ 26,90 (conta individual);
  • Deezer Student: R$ 8,45 (conta individual).

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Spotify oferece três meses grátis de plano premium para novos usuários até fim de junho

Posted: 14 May 2020 01:07 PM PDT

Spotify

A vida de quem curte serviços de streaming de música está cada vez mais complexa, já que atualmente temos várias opções no mercado. Para angariar novos usuários, a tática costuma ser oferecer um tempo de degustação grátis, e é exatamente isso que o Spotify anunciou nesta quinta-feira (14).

O Spotify passará a oferecer três meses de assinatura premium para novos usuários até o dia 30 de junho. A plataforma faz questão de explicar que a promoção se aplica apenas para quem nunca testou ou adquiriu uma assinatura paga do Spotify antes.

Caso você já tenha sido usuário, encerrou a assinatura até 14 de abril e quer voltar, o Spotify está oferecendo três meses por R$ 16,90 (o que dá mais ou menos R$ 5,63 por mês).

A grande vantagem de ter uma assinatura premium é que você não ouve propagandas, escuta músicas de forma ilimitada e pode baixar os conteúdos para ouvir offline, além de ter acesso a vários podcasts, alguns exclusivos da plataforma de streaming.

Ao todo, o Spotify tem quatro modalidades de plano:

  • Individual: R$ 16,90 por mês (conta individual);
  • Duo: R$ 21,90 por mês (para duas contas de pessoas que moram juntas);
  • Premium Família: R$ 26,90 por mês (para até seis contas de pessoas que moram juntas);
  • Universitários: R$ 8,50 por mês (conta individual).

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Trump estende ordem que proíbe Huawei de usar tecnologia americana

Posted: 14 May 2020 12:05 PM PDT

Fachada com logo da Huawei

Em maio de 2019, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva que proibiu várias empresas estrangeiras, incluindo a Huawei, de usar tecnologia americana em seus dispositivos. Nesta semana, Trump prorrogou essa ordem, proibindo efetivamente a Huawei de adquirir componentes de empresas americanas, como o Google, por mais um ano.

Ao utilizar o International Emergency Economic Powers Act (Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional, em tradução livre), Trump alegou que estava bloqueando empresas estrangeiras que poderiam representar uma ameaça à segurança dos EUA – principalmente as chinesas Huawei e ZTE.

Embora a ZTE tenha saído da lista depois de pagar multas pesadas por violar as sanções ao Irã (antes de enfrentar uma nova investigação sobre suborno), a Huawei parece ser um alvo maior – principalmente depois que Trump assinou a Secure and Trusted Communications Network Act (Lei de Redes de Comunicação Seguras e Confiáveis). Essa lei criou um fundo de bilhões de dólares que compensaria as operadoras rurais por “retirar e substituir” equipamentos de rede chineses da Huawei e da ZTE.

No entanto, graças a uma licença temporária emitida pelo Departamento de Comércio dos EUA (que foi prorrogada várias vezes durante o ano passado), a Huawei não foi completamente proibida de fazer negócios com empresas americanas. A Reuters informou que o Departamento de Comércio deve prorrogar essa licença novamente nesta sexta-feira, quando a licença atual expirar.

O maior efeito da proibição para a Huawei é que, embora possa continuar usando o Android em seus celulares – porque o Android é um sistema operacional gratuito e de código aberto – a companhia não tem acesso aos Serviços do Google, que inclui uma série de aplicativos e recursos, como o Google Maps,  Gmail, YouTube, ou a Google Play Store (entre outros aplicativos populares) em qualquer um de seus aparelhos.

Para ajudar a aliviar qualquer frustração dos clientes, particularmente na Europa e no Oriente Médio, que estão acostumados a baixar seus aplicativos favoritos a partir da Google Play Store, a Huawei investiu pesado em seu App Gallery, que é um lojinha de apps com curadoria da própria companhia. A Huawei afirma que alocou milhares de engenheiros para trabalhar com terceiros a fim de trazer aplicativos de grandes nomes como a BBC, WWE e outros para a sua loja.

E mesmo com a interrupção causada pela perda do acesso da Huawei à tecnologia americana e aos aplicativos do Google, as vendas de telefones da companhia permaneceram bastante fortes em 2019.

De acordo com a Counterpoint Research, a Huawei aumentou as vendas de celulares em 2019 em mais de 15% em relação ao ano anterior, chegando a um total de 238,5 milhões de unidades, garantindo a segunda colocação no mercado mundial de celulares – com 16% do marketshare. O número não fica tão abaixo dos 20% de participação da Samsung no mercado global, e logo à frente dos 13% da Apple.

No entanto, agora que a administração Trump prorrogou a proibição por mais um ano, e considerando que a proibição original só afetou Huawei durante a metade de 2019, resta saber quais serão as consequências daqui para frente. Mesmo com a proibição em vigor, uma desmontagem do último top de linha da Huawei – o P40 – pelo Financial Times mostrou que a companhia ainda estava usando tecnologia feita nos EUA em seus aparelhos.

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A Playmobil fez os melhores brinquedos sobre De Volta Para o Futuro

Posted: 14 May 2020 11:17 AM PDT

DeLorean da Playmobil

Star Wars e George Lucas ensinaram a indústria como comercializar um sucesso de bilheteria fora das telonas. Apesar disso, quando De Volta Para o Futuro chegou aos cinemas em 1985, não havia uma quantidade interessante de itens do filme nas lojas. Mas 35 anos depois, uma avalanche de itens colecionáveis de De Volta Para o Futuro está a caminho, incluindo alguns novos conjuntos da Playmobil nos Estados Unidos que incluem um nível surpreendente de detalhes para brinquedos projetados para crianças de seis anos.

Em sua defesa, De Volta Para o Futuro não era exatamente um filme voltado para crianças quando foi lançado, então a Universal Pictures e a Amblin Entertainment provavelmente não viram um motivo para encher as lojas de brinquedos com figure actions e colecionáveis na época. Mas agora que as crianças que cresceram com os filmes estão apresentando seus filhos à trilogia, parece ser que o timing é correto.

Só recentemente, a Playmobil, uma empresa de brinquedos que vende seus próprios personagens e brinquedos por mais de 40 anos, se ramificou com propriedades licenciadas, incluindo Ghostbusters (Os Caça-Fantasmas) e How To Train Your Dragon (Como Treinar o seu Dragão). Mas apesar de entrar tarde neste ramo, os brinquedos temáticos da fabricante incluem uma atenção aos detalhes que rivalizam com itens de coleção mais caros.

Os novos itens de De Volta Para o Futuro da Playmobil se concentram no primeiro filme da trilogia e nos dois personagens principais: Marty McFly e Dr. Emmett Brown. Eles não incluem o mesmo nível de detalhe que empresas como a Hot Toys colocam em seus itens colecionáveis de US$ 300, mas, a menos que você não tenha alma, é impossível não achar as versões de Doc e Marty da Playmobil incrivelmente encantadoras. As duas roupas foram recriadas da melhor maneira possível, incluindo o colete vermelho de Marty e o macacão de Doc, além de acessórios como uma pequena câmera de vídeo da década de 1980, um skate e o controle remoto do DeLorean.

Por um valor extra de US$ 8 (o principal conjunto de brinquedos custa US$ 50), a Playmobil também vende dois pacotes adicionais dos personagens Marty e Doc com as roupas que usavam em 1955, incluindo um acessório de guitarra e um folheto "Save the Clock Tower".

Infelizmente, nenhum dos conjuntos inclui o hoverboard rosa de Marty que ele usa em 2015, mas espero que a Playmobil eventualmente expanda essa linha com conjuntos baseados nos outros dois filmes da trilogia.

No entanto, tente citar uma linha de brinquedos que inclua um adorável cão pastor chamado Einstein guardando uma caixa em miniatura cheia de plutônio radioativo. Vá em frente, eu esperarei…

Cachorro de De Volta Para o Futuro"

Por mais charmosos que os itens sejam, a verdadeira razão pela qual os colecionadores gastam US$ 50 para este novo conjunto de De Volta Para o Futuro é o DeLorean. A Playmobil poderia realmente ter dado bastante publicidade para ele, mas em vez disso — apesar de ser feito de plástico e possivelmente sobreviver a uma criança de 6 anos — é um dos DeLoreans mais detalhados que já vi em minha vida.

Detalhe do DeLorean, da Playmobil

Você precisará fazer algumas montagens simples, que incluem vários adesivos que você deve colocar com muito cuidado. No entanto, o modelo é relativamente fácil de se montar. Ele inclui recursos como portas da asa de gaivota, uma câmera de plutônio, circuitos de tempo no painel, a placa do carro do estado da Califórnia escrita OUTATIME, e o icônico emblema DMC na grade frontal do veículo.

Um conjunto de duas pilhas AAA instaladas sob o modelo alimenta um conjunto de LEDs e canais de luz que ajudam a dar vida ao brinquedo, recriando o show de luzes animado que aparece logo antes de o DeLorean viajar no tempo. Também ilumina uma versão minúscula do capacitor de fluxo encontrado dentro do veículo, que pode ser uma das melhores características deste brinquedo.

Capacitor de fluxo do DeLorean, da Playmobil

Esta versão do DeLorean não inclui todas as atualizações que o Doc fez quando ele visitou 2015 — não há Mr. Fusion na parte de trás para facilitar a alimentação dos circuitos de tempo. Mas inclui a conversão flutuante Goldie Wilson completa com rodas que se dobram para baixo, permitindo que o DeLorean voe. Você precisa girar cada roda manualmente, não há alavanca para executar automaticamente todas as quatro ao mesmo tempo, mas elas se encaixam no lugar com um clique satisfatório. A última coisa que você quer é exibir um DeLorean no modo hover com pneus vazios, certo?

Se você é um defensor de figure actions hiper-realistas com semelhanças que parecem ter encolhido e preso uma pessoa real em sua prateleira de brinquedos, os sorrisos simples mas icônicos dos personagens de De Volta Para o Futuro da Playmobil provavelmente não são para você (tentar representar um personagem com apenas seis pontos de articulação é um ato de frustração). Mas em coleções que estão falando alguns bonecos, o novo brinquedo DeLorean da Playmobil, que viaja no tempo, é um adição fantástica a qualquer colecionador que curta De Volta Para o Futuro. Mesmo se você tiver uma criança de seis anos em casa, provavelmente você se pegará brincando mais com os itens do que ela.

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GTA V para PC está de graça pela Epic Games; veja como resgatar

Posted: 14 May 2020 09:59 AM PDT

GTA V

O sucesso Grand Theft Auto V está gratuito para PC na plataforma Epic Games Store a partir desta quinta-feira (14) até a semana que vem, no dia 21 de maio.

Desenvolvedora de sucessos como Fortnite, a Epic Games lançou no final de 2018 uma loja para concorrer com a Steam. Essa é uma das maiores promoções da plataforma até hoje, embora todas as semanas a companhia ofereça algum game na faixa.

Dado o sucesso do GTA V, o site está instável, mas a promoção é válida até a próxima quinta (21). É bem fácil resgatar o jogo, mas é preciso habilitar a função da autenticação em dois fatores na conta (veja mais abaixo):

  1. Acesse o site da Epic Games;
  2. Escolha o GTA V e clique em Obter. Em seguida, vá em Fazer pedido;
  3. O valor será de R$ 0,00.

Uma vez que você tenha incluído o jogo em sua conta, ele estará disponível na aba Biblioteca, no cliente da Epic Games Store.

Se você já tem o cliente da Epic Games instalado em seu PC ou Mac, os passos são similares:

  1. Abra o programa da Epic Games;
  2. Clique em Loja;
  3. No banner Jogos Grátis, clique no botão Ver mais;
  4. Escolha o GTA V e clique em Obter. Em seguida, vá em Fazer pedido;
  5. O valor será de R$ 0,00.

Como ativar a autenticação em dois fatores na Epic Game Store

A Epic Games Store exige que o usuário tenha ativo a autenticação em dois fatores em sua conta – uma medida de segurança que você deveria tomar em todas as suas contas, inclusive. As pessoas que tentarem resgatar o GTA V e não tiverem essa opção ativada verão uma mensagem de alerta.

Para ativar a autenticação em dois passos, visite a página de configuração de conta na Epic Games e habilite essa opção. Quando fizer login no aplicativo, será preciso inserir o código que enviado por e-mail, mensagem SMS (opção menos segura) ou app de autenticação.

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O que as pessoas fizeram no primeiro dia sem lockdown na Nova Zelândia

Posted: 14 May 2020 07:27 AM PDT

Barbeiros reabrem na Nova Zelândia. Crédito: Getty Images

O governo da Nova Zelândia suspendeu a maioria das medidas rigorosas de lockdown do país nesta quinta-feira (14), depois de quase dois meses. O que os neozeolandeses fizeram? Eles foram às lojas, fizeram tatuagens, se encontraram com amigos (em grupos de no máximo dez pessoas) e cortaram o cabelo. Foram muitos cortes de cabelo.

Restaurantes, cinemas, shoppings, lojas, salões de beleza, playgrounds e academias de ginástica abriram hoje, embora o governo da Nova Zelândia tenha incentivado as pessoas a seguirem as diretrizes de distanciamento social. E foi claramente um alívio para as pessoas na Nova Zelândia, onde o Sol já se pôs nesta quinta-feira (14).

A Nova Zelândia se tornou motivo de inveja no mundo durante a pandemia global do coronavírus, mantendo com sucesso a saúde da sua população de 5 milhões de pessoas por meio de boas medidas do governo e um planejamento competente.

O país teve apenas 1.497 infecções e 21 mortes por coronavírus — mérito da primeira-ministra Jacinda Ardern e sua decisão de bloquear o país inteiro quando ainda não havia nenhuma morte e implementar efetivamente o rastreamento de contatos para encontrar e isolar portadores de COVID-19.

Para se manter em segurança, a Nova Zelândia provavelmente precisará manter suas fronteiras fechadas por algum tempo, pelo menos para impedir a entrada de cidadãos dos países mais atingidos, como os EUA, Brasil, Rússia e Reino Unido — nações com governos extremamente incompetentes.

Como Daily Beast explicou no início desta semana, os americanos (e muito provavelmente os brasileiros) não serão bem-vindos em muitos países em breve, pois a doença ainda está longe de ser controlada. Mas é encorajador saber que pelo menos algumas pessoas conseguiram voltar ao normal.

Hoje havia longas filas para cortes de cabelo na Nova Zelândia. Algumas pessoas até telefonaram para os barbeiros para cortar o cabelo à meia-noite, de acordo com o site australiano Nine News, que foi a hora em o bloqueio foi oficialmente suspenso.

O governo da primeira-ministra Jacinda Ardern também entregou hoje um orçamento de cerca de US$ 30 bilhões ao Parlamento, que incluiu o maior pacote de gastos da história do país. Escapar de um número alto de mortes não significa que o país não sofrerá economicamente como todos os outros países do mundo.

"Nada neste momento da nossa história é habitual e, portanto, nossa resposta também não deve ser assim", disse Ardern, na foto abaixo, ao Parlamento da Nova Zelândia hoje, defendendo uma enorme injeção de dinheiro no país.

No destaque, a primeira-ministra primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern. Crédito: Getty ImagesNo destaque, Jacinda Ardern, a primeira-ministra da Nova Zelândia. Crédito: Getty Images

Nunca pensei que ficaria com inveja de pessoas em uma fila, mas aqui estamos nós. E, olha, estou mesmo com inveja disso. Ainda mais por serem pessoas com risco muito baixo de serem infectadas por uma doença mortal que está devastando o mundo.

Existem muitos lugares nos EUA que se parecem com a Nova Zelândia agora. O estado da Geórgia, por exemplo, reabriu estabelecimentos, apesar da alta taxa de infecção. O estado cerca de 10 milhões de pessoas, o dobro da população da Nova Zelândia, mas 23 vezes mais infecções e 72 vezes mais mortes. Na manhã de quinta-feira, a Geórgia tinha, no total, 35.427 casos e 1.517 mortes — bem mais do que os 1.497 casos e 21 mortes na Nova Zelândia.

Essas fotos da Nova Zelândia podem ser hoje a Geórgia. Mas há uma grande diferença. E ela é invisível até começar a atacar as pessoas. Um vírus microscópico é capaz de se transformar em montanhas de sacos com corpos muito rapidamente.

Aposto que a Nova Zelândia está feliz por não ter se tornado parte dos Estados Unidos no século 19, algo que foi discutido quando o comércio entre os dois países se fortalecia. A Nova Zelândia, sem dúvida, lutará para se recuperar, já que parte de sua economia depende do turismo internacional, mas o governo está trabalhando para salvar o maior número de empregos possível. E os cidadãos da Nova Zelândia devem ser elogiados por respeitarem dois meses difíceis de bloqueio severo, para que possam colher os frutos agora.

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França quer que redes sociais removam conteúdos ilícitos em uma hora

Posted: 14 May 2020 06:16 AM PDT

Logotipo do Facebook na Estação F em Paris

A França aprovou uma nova lei que obrigará plataformas digitais a eliminar conteúdos relacionados ao terrorismo e à pedofilia em apenas uma hora ou poderão ter que pagar multas que podem totalizar até 4% de suas receitas globais, informou a Reuters nesta quarta-feira (13).

De acordo com a lei, que também criou um gabinete de monitoramento de discursos de ódio e um promotor especial para indiciar os infratores, as plataformas terão 24 horas para retirar conteúdos proibidos, “manifestamente ilícito”, antes que corram o risco de serem multadas.

O texto também estabelece um processo para as autoridades francesas auditarem os sistemas de moderação de conteúdo, segundo o Wall Street Journal.

De acordo com a Reuters, a ministra francesa da Justiça, Nicole Belloubet, disse acreditar que “as pessoas pensarão duas vezes antes de cruzar a linha se souberem que há uma grande probabilidade de que sejam responsabilizadas.”

Um grupo francês de liberdades civis, La Quadrature du Net, protestou contra as novas regras por estabelecerem um padrão irrealista. A organização disse à Reuters, em uma declaração, que não se leva em conta os horários úteis de trabalho e permite que a polícia vá atrás de plataformas por não agirem dentro de uma linha de tempo arbitrária: “se o site não censura o conteúdo (por exemplo, porque a queixa foi enviada durante o fim de semana ou à noite), a polícia pode forçar os provedores de serviços de internet a bloquear o site em qualquer lugar da França.”

O Facebook anunciou recentemente que lançaria uma ferramenta de aprendizagem de máquina para identificar e retirar memes com mensagens de ódio e disse em um relatório que, no primeiro trimestre de 2020, já havia removido 88,8% do discurso de ódio por meio de sistemas automatizados, um número maior do que os 80,2% das remoções automáticas do trimestre anterior.

A companhia também fechou um acordo que abrange mais de 11 mil moderadores e ex-moderadores que disseram ter tido problemas de saúde mental como resultado de sua contínua exposição a conteúdos de ódio, violência e misoginia, no valor de US$ 52 milhões. A rede também disse que implementou rótulos de alerta para desinformação relacionada com a pandemia de corona vírus, o que reduziu em 95% os cliques nesses conteúdos.

A chefe de relações públicas do Twitter na França, Audrey Herblin-Stoop, disse à Reuters que a empresa também estava implementando mais ferramentas de inteligência artificial e que atualmente, um a cada dois tuítes removidos pelos moderadores foram sinalizados pelas ferramentas de IA – em 2018, esse número era de um a cada cinco tuítes.

A escala de plataformas como o Facebook, no entanto, significa que o uso de ferramentas alimentadas por inteligência artificial para moderação é um problema complicado, sem resolução clara. Empresas comerciais obcecadas com o crescimento têm implementado continuamente essas ferramentas de uma forma que não consegue acompanhar o dilúvio de conteúdo proibido. Facebook, Twitter e o YouTube do Google continuam repletos de conteúdo extremista, por exemplo.

Como o WSJ observou, a Alemanha aprovou uma lei semelhante em 2018 que resultou em uma multa de aproximadamente US$ 2,16 milhões ao Facebook. Reportagens indicaram também que poder executivo da União Européia planeja um Imposto sobre Serviços Digitais que poderia sujeitar as empresas de tecnologia a uma responsabilidade muito maior pelo conteúdo gerado pelo usuário.

“Não podemos mais contar com a boa vontade das plataformas e suas promessas voluntárias”, disse o ministro francês de Assuntos Digitais, Cédric O, ao parlamento do país, na quarta-feira, segundo o WSJ. “Este é o primeiro passo para um novo paradigma de regulamentação das plataformas.”

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Testes nucleares da Guerra Fria podem ter aumentado chuvas em todo o mundo

Posted: 14 May 2020 05:25 AM PDT

Céu com raios. Crédito: Ethan Miller/Getty

Um novo estudo descobriu que a radiação nuclear durante os testes de armas do tempo da Guerra Fria pode ter induzido mudanças significativas a curto prazo na quantidade de chuvas em todo o mundo.

Já disse isso e vou repetir: o clima é apenas um experimento de física extremamente complexo, com toneladas de variáveis difíceis de acompanhar. No caso da chuva, pequenas gotas de vapor de água na atmosfera colidem e grudam, crescendo em nuvens e eventualmente caindo do céu. Mas a radiação pode modificar as cargas elétricas das gotículas, influenciando o quanto elas permanecem juntas.

O teste de armas "foi uma perturbação substancial no sentido atmosférico", disse R. Giles Harrison, do Departamento de Meteorologia da Universidade de Reading e principal autor do estudo, ao Gizmodo.

Os pesquisadores compilaram dados de várias fontes, incluindo a média anual do isótopo atômico estrôncio-90 na atmosfera, conforme registrado pelo Programa de Amostragem em Alta Altitude; a quantidade de átomos carregados produzidos perto da superfície da Terra durante o final dos anos 50 e início dos anos 60 e a corrente elétrica entre o ar e a Terra captada em Londres durante o mesmo período.

Tudo isso mostrou aumentos óbvios na radioatividade e na atividade elétrica durante o início da década de 1960, quando houve vários testes nucleares atmosféricos em todo o mundo. Embora esses testes não tenham sido realizados perto do Reino Unido, a radiação resultante se espalhou pela atmosfera.

Mas esse aumento na atividade elétrica afetou as chuvas? A equipe reuniu dados de nuvens e chuvas retirados do observatório Lerwick em Shetland, na Escócia. Eles observaram nos dados que as nuvens eram significativamente mais espessas durante esse período e que, quando chovia, havia 24% mais precipitação, de acordo com o artigo publicado na Physical Review Letters.

Embora os pesquisadores não pudessem identificar o mecanismo exato, eles postularam que mais radioatividade e mais carga elétrica nas gotículas de água afetavam como as gotículas se fundiam e cresciam. Talvez não seja uma surpresa que a radiação dos testes de armas possa causar impactos distantes — por exemplo, o aço produzido em todo o mundo após a Segunda Guerra Mundial contém mais isótopos radioativos do que o aço anterior à Segunda Guerra Mundial como resultado de testes de armas.

Roelof Bruintjes, cientista do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica e que não participou deste novo estudo, disse ao Gizmodo que a pesquisa certamente apresenta um conceito interessante de um grupo respeitável e que provavelmente há verdade nele. Mas ele não afirmaria a conclusão do estudo em definitivo.

"Isso mostra uma certa tendência que precisa ser mais explorada", disse ele. O artigo conta com muitas fontes de dados díspares de seis décadas atrás. É possível que houvesse apenas um acaso estranho e coincidente do tempo ao mesmo tempo que os testes nucleares. Mas, disse ele, certamente são necessárias mais pesquisas nesta área.

Afinal, já sabemos que partículas liberadas por plantas e seres humanos podem afetar o crescimento das nuvens. Mas, disse Bruintjes, ainda há muito que ainda não sabemos sobre o processo de formação de nuvens. Harrisson disse ao Gizmodo que espera que novas experiências com balões meteorológicos ou outros instrumentos possam estudar gotículas em nuvens com mais detalhes.

Por fim, entender o efeito da radiação ou carga elétrica na formação de nuvens pode ser importante para os cientistas que pesquisam geoengenharia ou outra tecnologia para lidar com os efeitos das mudanças climáticas. Mas, disse Bruintjes, precisamos entender melhor as nuvens antes que possamos começar a falar sobre projetos em escala global para alterar o clima.

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Novas evidências reforçam suspeita de existência de plumas de vapor d’água em lua de Júpiter

Posted: 14 May 2020 04:21 AM PDT

Lua Europa, de Júpiter. Um círculo não enquadrado por inteiro na imagem predominantemente branco com várias linhas avermelhadas em todos os sentidos.

Enquanto estudava o campo magnético da lua Europa em 2000, a sonda Galileo, da NASA, inadvertidamente, coletou evidências de plumas aquáticas saindo da superfície gelada da lua, de acordo com uma nova pesquisa.

Está cada vez mais claro que uma das luas de Júpiter, a Europa, está atirando ativamente plumas de vapor de água no espaço. Uma nova pesquisa publicada na Geophysical Research Letters reforça essa afirmação com algumas evidências bastante incomuns: prótons — ou melhor, a ausência deles.

Europa está coberta por uma espessa camada de gelo. Os cientistas suspeitam que ela esconde um oceano subterrâneo. A força gravitacional de Júpiter mantêm essa água quente e líquida, mas os cientistas têm boas razões para acreditar que parte dessa água escapa rompendo através de rachaduras na superfície gelada do satélite natural. Evidências disso foram detectadas pela primeira vez pelo Telescópio Espacial Hubble em 2013, e novamente em 2014 e 2016.

Plumas saindo da Europa em imagens capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble em 2014 e 2016. Imagem: Telescópio Espacial Hubble/NASA

Um fenômeno semelhante foi detectado pela sonda Cassini da NASA em 2008. Ela detectou evidências de plumas de água saindo de outra lua gelada de Saturno, Encélado, que também parece hospedar um oceano subterrâneo.

Em 2000, a sonda Galileo da NASA realizou um sobrevoo na lua Europa para estudar seu campo magnético. Ao fazer isso, a sonda estava atenta a prótons, partículas subatômicas que carregam carga positiva.

“O Galileo tinha um instrumento a bordo — o Detector de Partículas Energéticas — projetado especificamente para detectar essas partículas carregadas super-rápidas e estudá-las”, diz Hans Huybrighs, pesquisador da Agência Espacial Européia e principal autor do novo estudo. “Os cientistas que projetaram este instrumento queriam caracterizar essas partículas, descobrir como elas se aceleram e também como elas interagem com as luas de Júpiter.”

A Europa é bombardeada por essas partículas carregadas rapidamente. Detectar plumas de água, no entanto, não era o objetivo durante o sobrevoo da Galileo. Mas a ciência espacial está “cheia desse tipo de descobertas fortuitas”, diz Huybrighs.

Os prótons deveriam ter sido registrados em abundância, mas a Galileo, enquanto percorria as regiões polares do norte da lua, não conseguiu encontrar muita coisa. Os cientistas atribuíram inicialmente a escassez de prótons à própria Europa, imaginando que a lua bloqueava o detector de prótons da sonda.

Impressão artística de uma pluma de água na Europa. Imagem: NASA/ ESA/K. Retherford/SWRI

O novo estudo revisou os dados de 20 anos da sonda, resultando em uma conclusão muito diferente. Para entender melhor por que o Galileo pode ter encontrado tão poucos prótons durante o sobrevoo, os pesquisadores usaram modelos para simular o movimento dessas partículas subatômicas ao redor da lua.

Uma queda de prótons foi observada quando as partículas perderam sua carga elétrica na atmosfera da lua. Os autores observam que uma suposta pluma de vapor de água, além de interferir na fina atmosfera de Europa, também interrompeu os campos magnéticos em áreas escaneadas pela sonda.

“Basicamente, quando os prótons rápidos colidem com partículas não carregadas da pluma, as partículas não carregadas ‘roubam’ elétrons dos prótons”, diz Huybrighs ao Gizmodo. "Os prótons então se tornam partículas não carregadas. Os prótons rápidos ficam presos no campo magnético de Júpiter. Quando perdem sua carga elétrica, não ficam mais presos, mas ainda são muito rápidos. Nesse ponto, eles escapam das ‘algemas’ do campo magnético muito rapidamente e vemos uma diminuição dos prótons rápidos como consequência."

Os pesquisadores exploraram várias causas de desaparecimento de prótons, mas foi apenas quando as plumas foram adicionadas às simulações que eles foram capazes de reproduzir o que viram nos dados. Olhando para o futuro, Huybrighs disse que continuará investigando os dados do Galileo na esperança de descobrir mais sobre Europa e outras luas jovianas.

Este é um resultado emocionante, pois é mais uma evidência de que a água do subsolo escapa para o espaço e para a superfície de Europa. Os astrobiólogos suspeitam que Europa e Encélado possam ter o material certo para a vida, tornando essas luas alvos ideais para futuras missões científicas.

A boa notícia é que a ESA tem uma missão futura, chamada JUICE (JUpiter ICy moon Explorer, ou explorador das luas geladas de Júpiter, em tradução livre), que enviará uma sonda ao sistema joviano.

A JUICE está programada para ser lançada em 2022 e chegar a Júpiter em 2029, onde estudará Europa e suas supostas plumas, bem como Ganímedes e Calisto, outras duas luas gigantes do planeta. Huybrighs está atualmente investigando maneiras de detectar essas plumas para quando a missão JUICE começar.

“A JUICE levará o equipamento necessário para coletar amostras diretamente das partículas de vapor de água da lua e também para detectá-las remotamente”, disse ele. "Talvez assim possamos revelar os segredos do vasto, misterioso e potencialmente habitável oceano subterrâneo de Europa.

A NASA também está trabalhando em uma missão com este destino. Ela se chama Europa Clipper e pode ser lançada em 2023.

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