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- Humanidade destruiu 97% dos ecossistemas da Terra, diz estudo
- Substância de cogumelos alucinógenos pode ajudar no tratamento da depressão, diz estudo
- iPads com mini LED, AirTags, novo iMac, AirPods 3: o que esperar do evento da Apple de terça (20)
- Já distante de Plutão, sonda New Horizons captura imagem impressionante
- Chave de licença gratuita do Windows Pro OEM e 50% de desconto em antivírus no BZfuture
- Pesquisadores criaram a tinta branca mais branca de todos os tempos
- Amazon está forçando a pequenas empresas parceiras a fornecerem dados de clientes, diz jornal
- Dezenas de pegadas fossilizadas de neandertais são encontradas em uma praia na Espanha
- Nvidia GeForce Now, para rodar jogos na nuvem, será lançado no Brasil em 2021
- LG lança TV OLED “enrolável” por uma pechincha: meio milhão de reais
- Dogecoin, a criptomoeda do meme Doge, cresce 300% em uma semana
- Novo recurso do Google Earth mostra como qualquer lugar do mundo mudou
Humanidade destruiu 97% dos ecossistemas da Terra, diz estudo Posted: 16 Apr 2021 05:18 PM PDT ![]() Um recente estudo publicado nesta quinta-feira (15) no Frontiers in Forests and Global Change, trouxe um dado bem preocupante: apenas 3% da superfície do nosso planeta ainda se qualifica como "ecologicamente intacta", com habitats ainda não modificados e espécies animais originais saudáveis sem risco de extinção. Esse é um quadro muito mais triste do que o pintado por avaliações anteriores, que apontaram esse número muito mais alto, estimando que 20% a 40% da superfície ainda estaria intacta. Mas essas análises, focadas especificamente na integridade do habitat, foram baseadas principalmente em imagens de satélite, que não fornecem muitos detalhes sobre o que está acontecendo no solo. "O trabalho de campo realizado por muitas pessoas mostra claramente que há espécies que foram perdidas nessas áreas de habitat intacto — carnívoros grandes e médios e herbívoros grandes e médios em particular", disse Andrew Plumptre, que dirige o Key Biodiversity Areas Secretariat e foi o autor principal do estudo, por e-mail ao Gizmodo. "Alguns foram perdidos ou diminuídos em número por causa da caça pelas pessoas, alguns perdidos devido à introdução de espécies invasoras, como cães e gatos, e alguns devido a doenças." Em vez de simplesmente examinar imagens aéreas para o relatório, Plumptre e sua equipe também sobrepuseram mapas de destruição humana de ecossistemas com mapas que indicam onde as espécies animais são muito poucas para manter um ecossistema saudável ou desapareceram completamente de suas regiões originais. Para avaliar a integridade, os autores usaram três critérios. Por isso, partindo de estudos anteriores, eles observaram a integridade do habitat, uma medida de quanta influência os humanos tiveram sobre os habitats. Eles também observaram a integridade da fauna, que é um indicador de quantas espécies originais de uma região desapareceram desde os tempos antigos (especificamente desde 1500 d.C.). E eles avaliaram a integridade funcional, que determina onde as espécies são abundantes e capazes de cumprir seus papéis ecológicos como predadores alfa, dispersores de sementes ou outras funções. Observando essas duas últimas medidas, os ecossistemas terrestres não estão muito bem. "A integridade da fauna foi de 2,9% da superfície, e a integridade funcional de 2,8%", disse Plumptre. Isso significa que 97% da terra foi destruída pela indústria, caça, introdução de espécies invasoras ou outros impactos antrópicos. Os únicos ecossistemas intactos que a equipe identificou estão no Congo, Tanzânia, Floresta Amazônica, Sibéria e no sul do Chile. E não para por aí: a equipe descobriu que apenas 11% das terras ecologicamente intactas que identificaram são protegidas pelas leis de conservação dos países. Uma porção ainda menor — apenas 4% — é coberta por áreas-chave de biodiversidade, isto é, áreas onde a União Internacional para a Conservação da Natureza diz que é particularmente importante preservar a vida selvagem. Contudo, nem tudo está perdido. Os autores descobriram que um componente essencial ausente em grandes áreas de terras intactas é o desaparecimento de algumas espécies-chave, especialmente os grandes mamíferos. Alguns deles foram completamente extintos, mas outros ainda sobrevivem em outros lugares. Nesses casos, os autores dizem que reintroduzir apenas um pequeno número (entre um e cinco) de espécies que desempenham funções cruciais em certas áreas poderia trazer até 20% das terras do mundo de volta à integridade ecológica. Os autores identificam seis importantes locais globais onde esse método pode ser frutífero: leste da Rússia, norte do Canadá, Alasca, Floresta Amazônica, deserto do Saara e a floresta tropical do Congo. Nessas áreas, embora as populações de espécies tenham diminuído, ainda há bastante folhagem original e habitat ao redor para sustentar os animais que forem reintroduzidos. O estudo argumenta que precisamos de uma nova maneira de pensar sobre a saúde ecológica. No momento, dizem os autores, a restauração se concentra principalmente na restauração de habitats degradados. Isso é importante, mas não é o suficiente. "Devemos também pensar em restaurar as espécies para recuperar a integridade ecológica em mais partes da Terra", disse Plumptre. The post Humanidade destruiu 97% dos ecossistemas da Terra, diz estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Substância de cogumelos alucinógenos pode ajudar no tratamento da depressão, diz estudo Posted: 16 Apr 2021 04:15 PM PDT ![]() Um recente estudo publicado no New England Journal of Medicine aponta que uma substância dos chamados “cogumelos mágicos” pode desempenhar um papel importante no tratamento da depressão. De acordo com os resultados dos testes, duas doses do principal componente ativo dos alucinógenos, a psilocibina, parecem ser mais eficazes do que o antidepressivo escitalopram, utilizado como medicamento para casos moderados a graves, junto da psicoterapia. Este estudo se baseou em outras duas pesquisas: a primeira mostra os benefícios da psilocibina no cérebro, e a segunda apresenta uma testagem para uso em casos de depressão resistente, com aplicação no tratamento de 12 pacientes. Ao longo de seis semanas, 30 dos 59 adultos com grau moderado a grave que participaram do estudo utilizaram duas doses de 25 mg de psilocibina com três semanas de intervalo. No dia seguinte à primeira dose, esse grupo iniciou o uso diário de placebos (comprimidos sem efeito). Os outros 29 participantes receberam duas doses de 1 mg, uma quantidade “inativa” da droga, de psilocibina com três semanas de intervalo. E existe uma justificativa para esta etapa: é uma forma de garantir que quaisquer diferenças nos resultados entre os grupos não fossem simplesmente devido à expectativa de receber psilocibina. Mas, diferente do outro grupo, este passou a tomar uma dose diária de escitalopram no dia seguinte à primeira dose de psilocibina. Com o passar das semanas, as dosagens do antidepressivo aumentavam gradativamente. É importante ressaltar que a cada sessão com o uso de psilocibina, especialmente aquelas que utilizaram a dosagem maior, foi supervisionada por pelo menos dois profissionais de saúde mental. Nestas sessões, os participantes ficavam deitados de costas ou apoiados em travesseiros e podiam ouvir música neoclássica como forma de entrar no mundo “psicodélico” gerado pela substância. Assim, a partir da pontuação vinda das respostas de um questionário que foi respondido pelos participantes, a equipe constatou que 57% dos pacientes no grupo de alta dose de psilocibina foram considerados em remissão de sua depressão ao final das seis semanas, em comparação com 28% no grupo de pacientes que usaram o escitalopram. E um detalhe importante: nenhum dos grupos apresentou efeitos colaterais graves. “Acho que é justo dizer que os resultados indicam esperança de que possamos estar olhando para um tratamento alternativo promissor para a depressão”, disse o Dr. Robin Carhart-Harris, chefe do centro de pesquisa psicodélica do Imperial College London e coautor do estudo ao The Guardian. Apesar destes resultados interessantes e que já são vistos com bons olhos, o próprio artigo afirma que ainda existem “desfechos secundários que geralmente favorecem a psilocibina em relação ao escitalopram, mas as análises não foram corrigidas para comparações múltiplas”. Alguns deles podem estar relacionados a idade, raça e nível educacional, mas para as respostas serem mais conclusivas, serão necessários mais testes. E Carhart-Harris alerta (e nós reforçamos): não vá sair procurando cogumelos alucinógenos por aí para tratar seus problemas de saúde mental por conta própria. The post Substância de cogumelos alucinógenos pode ajudar no tratamento da depressão, diz estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
iPads com mini LED, AirTags, novo iMac, AirPods 3: o que esperar do evento da Apple de terça (20) Posted: 16 Apr 2021 02:26 PM PDT ![]() Após semanas de muitos rumores, enfim tivemos a confirmação oficial do primeiro grande evento da Apple em 2021 voltado para produtos. A transmissão online acontece na próxima terça-feira, 20 de abril, a partir das 14h00 pelo horário de Brasília. E depois de uma bateria de eventos em um único semestre no ano passado, o que a companhia teria para anunciar? Nossas apostas são baseadas em outros rumores divulgados ao longo dos últimos meses, incluindo novos iPads, AirPods e as tais AirTags para nos ajudar a encontrar objetos perdidos. Abaixo, separamos o que podemos esperar entre os anúncios. iPad Pro, agora com mini LEDHá semana temos ouvido boatos sobre os novos iPads, e é quase certo que veremos versões atualizadas dos modelos de 11 e 12,9 polegadas. O próprio convite do evento da semana que vem traz uma dica que eles estarão entre os principais destaques, já que a arte certamente foi desenhada com um Apple Pencil. No mês passado, a Bloomberg informou que os iPads Pro 2021 devem incluir câmeras atualizadas e um novo processador no mesmo nível do chip M1 que a Apple lançou com os MacBooks mais recentes. Espera-se que o modelo Pro de 12,9 polegadas tenha uma tela miniLED, que pode melhorar o brilho e o contraste a um custo menor. Ambos os dispositivos também devem manter a porta Thunderbolt usada para recarga. ![]() Fora isso, não espere nenhum recurso muito radical. Mark Gurman, da Bloomberg, disse em entrevista recente que as novidades estarão dentro do esperado e não devem surpreender tanto assim. Inclusive, mesmo se a Apple lançar os iPads na terça-feira, isso pode não significar que eles estarão disponíveis imediatamente. Há relatos de que problemas com a cadeia de suprimentos do miniLED podem significar um atraso no lançamento, assim como a linha iPhone 12, que saiu um pouco mais tarde do que o normal no ano passado. AirTagsAirTags, a resposta da Apple aos rastreadores Bluetooth como Tile e Chipolo, podem ser um dos "segredos" mais mal guardados de todos os tempos. Desde 2019 circulam informações sobre esses acessórios, mas só agora parece ter chegado a hora de conhecermos eles oficialmente. ![]() Acredita-se que as AirTags serão compatíveis com todos os iGadgets que possuem o chip U1 de banda ultralarga, o que incluiria aparelhos como os iPhones 11 e 12, HomePod Mini, Apple Watch Series 6 e AirPods Pro. Na última semana, a Apple teria aumentado o suporte de terceiros para a tecnologia, o que pode significar uma compatibilidade maior e acessível a mais dispositivos. Quem sabe até os da concorrência? Bem, vamos aguardar. iMacs com novo design (e tamanho)Dado que a Apple atualizou o design do iMac pela última vez em 2012, agora é o momento perfeito para distinguir visualmente os iMacs Apple Silicon de seus predecessores com chips da Intel. Outro sinal revelador é que a Apple também descontinuou recentemente várias configurações do iMac. E, historicamente, quando isso acontece é porque a Apple prepara uma nova versão para substituir os modelos antigos. O que tem se ouvido, com base em rumores recentes, é que os novos iMacs terão mais opções de tamanho de tela além dos modelos de 21,5 e 27 polegadas. É provável que o redesenho seja semelhante ao monitor Pro Display XDR da Apple, o que significa uma possível tela de 32 polegadas, parte traseira plana, engastes mais finos e sem aquele queixo enorme na parte frontal. ![]() Jon Prosser, responsável por esse vazamento, também afirmou que os novos iMacs virão em uma variedade de cores, bem como a linha do iPhone 12. Em todo o caso, mesmo que os iMacs não apareçam na terça que vem, podemos esperar por novidades ainda este ano. AirPods 3 com cara de ProA segunda geração dos AirPods foi lançada há mais de dois anos, e agora parece ser o momento perfeito para apresentar uma nova versão dos fones de ouvido. Eles teriam o mesmo design dos AirPods Pro, com uma haste mais curta e um case menor, que também suporta carregamento sem fio e controle por toques. A maior diferença ficaria na ausência de recursos que seriam exclusivas do Pro, como cancelamento de ruído ativo e equalizador adaptável. Lembre-se: não é uma substituição aos AirPods Pro, mas aos AirPods 2. ![]() Embora os AirPods 3 sejam esperados este ano, também há uma chance de não os vermos na terça-feira. Estamos no meio de uma escassez global de chips que atingiu em cheio os eletrônicos de consumo. Então, assim como os novos iMacs, o lançamento dos fones pode ser adiado. Apple TV com novo controle remotoA Apple TV é outro gadget que pode ganhar uma atualização, uma vez que se passaram quase quatro anos desde o lançamento da quinta geração do produto, em 2017. A Apple tem se esforçado para trazer mais conteúdos originais ao serviço Apple TV+, e faria todo o sentido anunciar uma nova caixa de streaming para atrair novos consumidores. Com uma nova Apple TV, a companhia também poderia se beneficiar de suporte para resolução 8K e compatibilidade com os serviços Apple Arcade e Fitness+, que poderiam, respectivamente, ser jogados ou assistidos em uma tela maior. E no código do beta do tvOS 14.5, a Apple faz menção a um controle remoto atualizado para o Apple TV, sugerindo que, além do dispositivo em si receber um upgrade, o controle também passaria por uma reformulação. A equipe do Gizmodo vai acompanhar o evento da Apple online e trará todas as novidades no site. Fique de olho! 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Já distante de Plutão, sonda New Horizons captura imagem impressionante Posted: 16 Apr 2021 01:46 PM PDT ![]() Já faz um tempo que a sonda New Horizons deixou Plutão para trás. Agora, ela está perto de atingir um marco histórico: uma distância até o Sol 50 vezes maior que a nossa daqui da Terra. Para comemorar, a espaçonave realizou uma tarefa nunca tentada antes na borda do sistema solar. Às 19h42 do dia 17 de abril (horário de Brasília), a New Horizons estará a 50 unidades astronômicas (UA) do Sol. Uma unidade astronômica equivale à distância média da Terra ao Sol, que é de aproximadamente 150 milhões de km. Como todo marco, este número é arbitrário, feito porque gostamos de números redondos. Mesmo assim, representa uma rara conquista: a New Horizons agora se junta a um grupo de espaçonaves de elite que alcançaram esta distância — as outras são as Pioneers 10 e 11 e as Voyagers 1 e 2. Dessas, a Voyager 1 é o objeto fabricado pelo homem a alcançar a maior distância. Atualmente, ela está a 152,5 UA do Sol, ou 22,9 bilhões de km. ![]() Lançada em 19 de janeiro de 2006, a New Horizons está agora a quase 7,5 bilhões de km da Terra. A essa distância, a luz leva sete horas para chegar à Terra, o que significa que agora são necessárias 14 horas para transmitir instruções e receber um sinal de confirmação de volta. A sonda está tão longe que sua visão de estrelas distantes agora parece diferente em comparação com a nossa. A Nasa comemorou a conquista apontando a câmera da New Horizons para o local no espaço onde a Voyager 1 está localizada atualmente. "Nunca antes uma espaçonave no Cinturão de Kuiper fotografou a localização de outra espaçonave ainda mais distante, agora no espaço interestelar", declarou a agência espacial em um comunicado. "Embora a Voyager 1 esteja muito apagada para ser vista diretamente na imagem, sua localização é conhecida precisamente devido ao rastreamento de rádio da Nasa." ![]() Alan Stern, investigador principal da New Horizons do Southwest Research Institute no Colorado, descreveu a imagem como “assustadoramente bela”, e estou inclinado a concordar. A foto nos lembra que estamos nos estágios iniciais de nos tornarmos uma espécie interestelar e que nosso alcance no cosmos fica mais abrangente a cada dia que passa. Marcos anteriores na missão New Horizons incluem seus voos perto de Júpiter em 2007 e Plutão em 2015, bem como um encontro com o Arrokoth, um objeto transnetuniano de forma estranha, em 2019. A partir daqui, a sonda continuará a se aventurar nos confins do sistema solar. A fase científica da missão ainda está em andamento, já que a sonda coleta dados importantes sobre o vento solar e o ambiente espacial. A Nasa planeja atualizar o software da New Horizons ainda este ano para aumentar suas capacidades. A sonda deve durar pelo menos até o final da década de 2030, quando sua bateria nuclear não sustentará mais o veículo interestelar. The post Já distante de Plutão, sonda New Horizons captura imagem impressionante appeared first on Gizmodo Brasil. |
Chave de licença gratuita do Windows Pro OEM e 50% de desconto em antivírus no BZfuture Posted: 16 Apr 2021 12:41 PM PDT ![]() Manter o seu computador protegido e atualizado com as novas versões do Windows é essencial para garantir um bom desempenho no trabalho ou nas horas de lazer. A BZfuture está com uma mega promoção neste mês de abril: ao comprar um antivírus da sua escolha, você ganha uma chave para baixar o Windows 10 Pro Oem. Você encontra ofertas a partir de R$ 46,64. Ou seja, por menos de R$ 50, leva um antivírus e uma atualização do Windows. Aproveite os combos clicando aqui. Vale dizer que a compra de apenas um código garante duas chaves: uma é a chave do antivírus, a outra é a chave do Windows 10 Pro OEM. Confira também outras promoções disponíveis
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Pesquisadores criaram a tinta branca mais branca de todos os tempos Posted: 16 Apr 2021 12:17 PM PDT ![]() Se você já refez um cômodo de sua casa e foi à loja de materiais de construção para comprar uma tinta nova, sabe que existem muitos tons diferentes de branco no mercado. Acontece que há mais um novo tom — e que pode ter algumas implicações climáticas bem legais. Em um estudo publicado nesta quinta-feira (15) na ACS Applied Materials & Interfaces, pesquisadores da Universidade de Purdue afirmam terem criado a tinta mais branca do planeta. Segundo eles, este composto reflete até 98,1% da luz, o que é um recorde: no outono passado, eles já haviam desenvolvido uma tinta que refletia 95,5% da luz solar. Correr no caminho para se chegar à tinta mais branca de todas por apenas alguns pontos percentuais pode parecer uma completa perda de tempo. No entanto, quando se trata dos efeitos de resfriamento das tintas brancas, essas pequenas porcentagens são importantes. Qualquer pessoa que saiu de casa em um dia quente de verão sabe que deve usar roupas brancas, pois reflete a luz do sol, enquanto o preto absorve tudo e te faz passar muito calor. Mas as tintas brancas que estão atualmente no mercado com rótulos como "ultra reflexiva" ou "alto reflexivo" refletem apenas cerca de 80% a 90% da luz, disse Xiulin Ruan, um dos principais autores do estudo. Isso pode ser o suficiente para fazer sua cozinha parecer completamente limpa diariamente — mas se estamos falando sobre propriedades de resfriamento, é menos eficaz. "Achamos que 90% a 98% não são muito diferentes, mas precisamos pensar sobre a absorção da luz solar", disse Ruan. "Nossa tinta absorve 1,9% da luz do sol, mas essas tintas comerciais, mesmo com coberturas refletantes, absorvem 10% da luz do sol – cinco vezes mais do que a nossa . Elas realmente parecem brancas, mas não são o suficiente – eles não são capazes de resfriar além da temperatura ambiente". A equipe de Ruan tem trabalhado há mais de sete anos na busca por tornar as tintas brancas ainda mais brancas, elaborando métodos para adicionar materiais refletivos à tinta para ajudá-la a combater a luz solar. Esta tinta branca incorpora com sucesso altas concentrações de sulfato de bário — um composto químico que é usado para fazer cosméticos brancos e papel fotográfico — com partículas de tamanhos diferentes espalhadas por toda a tinta. "A luz solar tem cores diferentes porque tem comprimentos de onda diferentes", explicou Ruan. "Precisamos de tamanhos de partícula diferentes para espalhar cada comprimento de onda." O desenvolvimento deste tipo de tinta ultra reflexiva pode mudar a forma com que projetamos edifícios à medida que nosso mundo fica cada vez mais quente. Há um crescente corpo de trabalho em torno de como as escolhas de design urbano – desde mudar telhados de asfalto superaquecidos e superabsorventes por superfícies reflexivas, por exemplo, ou até construir em parques ou outros pontos verdes em cidades para literalmente resfriar a área – podem nos ajudar a diminuir o calor nas cidades e em outros espaços construídos sem usar mais energia para alimentar os condicionadores de ar. Ruan e sua equipe têm grandes visões para o potencial da tinta. Eles estimam que o uso de tinta branca super reflexiva em grande escala em cidades como Reno, em Nevada ou Phoenix, no Arizona, pode economizar até 80% nos custos de ar condicionado. "Se você tem dias muito quentes, nossa tinta sozinha não dá conta do recado, mas em outros dias pode impedir que ligue o ar-condicionado", disse ele. Esses tipos de estratégias climáticas parecem a solução para todos os nossos problemas, mas ainda há muito do mundo real a ser levado em consideração quando se pensa em projetar cidades para vencer o calor. "Para tornar as cidades mais reflexivas, é preciso ser muito, muito prático", disse Hashem Akbari, professor de engenharia civil e construção ambiental na Universidade de Concordia. Akbari apontou que o desgaste regular em telhados ou paredes reflexivas pode afetar as porcentagens de refletividade medidas em um ambiente de laboratório. "A fuligem e a poeira tendem a diminuir a refletividade da superfície", disse. "Se eles começarem com impressionantes 95% de refletividade os poluentes do ar, as gotas e a fuligem podem se acumular na superfície e diminuem os refletantes." Ainda assim, Akbari disse que começar a substituir regularmente os telhados, que precisam de atualizações a cada poucas décadas ou mais, por materiais mais reflexivos – independentemente da brancura da tinta que você usa ou da porcentagem que ela realmente reflete – seria um ótimo começo para a maioria das cidades. "Se cada telhado que precisava ser substituído pudesse ser substituído por um telhado altamente refletivo, em um período de 10 a 30 anos todos os telhados serão altamente refletivos. Então, você não precisaria usar uma tecnologia específica, como um revestimento ", disse ele. "Devemos encorajar o marketing e o isolamento de materiais refletivos à medida que os telhados estão sendo alterados". The post Pesquisadores criaram a tinta branca mais branca de todos os tempos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Amazon está forçando a pequenas empresas parceiras a fornecerem dados de clientes, diz jornal Posted: 16 Apr 2021 11:40 AM PDT ![]() De acordo com uma reportagem do Wall Street Journal publicada na última quarta-feira (14), a Amazon teria pressionado a fabricante de termostatos inteligentes Ecobee a fornecer dados de seus dispositivos habilitados para voz, mesmo quando os clientes não faziam uso dos aparelhos. Quando a Ecobee negou o pedido, a Amazon ameaçou isolar a empresa de eventos de vendas de alto nível, como o Prime Day, ou recusar a certificação Alexa para novos gadgets da Ecobee. Executivos da varejista confirmaram que, no ano passado, a Amazon abordou a Ecobee, entre outros vendedores de dispositivos habilitados para Alexa, sobre o compartilhamento de dados de “estado proativo” de clientes. Com essas informações, a Amazon receberia atualizações sobre o status dos dispositivos em todos os momentos, como a temperatura de sua casa ou se suas portas estão trancadas, entre outros exemplos. E isso até quando eles estivessem em stand-by. A Ecobee estaria hesitante no início. Como seus termostatos inteligentes incluem suporte para Alexa, ela já compartilha alguns dados do usuário com a empresa. No entanto, uma fonte familiarizada com o assunto contou ao WSJ que a Ecobee teme que essa nova demanda possa ir longe demais e violar a privacidade de seus clientes. A Amazon tem um histórico bem documentado de clonagem de produtos de sucesso para depois lançar as próprias versões desses dispositivos sob sua marca interna. Logo, a Ecobee temeu que compartilhar dados sensíveis dos usuários, além de violar a privacidade dos clientes, seria basicamente como entregar um projeto para a Amazon desenvolver um produto próprio concorrente. Contudo, quando a Ecobee se recusou a fornecer os dados, a Amazon alertou que uma recusa poderia impedir a empresa de grandes eventos de vendas, como o Prime Day, ou impedir que seus futuros dispositivos recebessem a certificação Alexa. Como a Amazon controla uma boa fatia do mercado global de comércio eletrônico — quase 40% apenas nos EUA —, esse tipo de movimento pode levar à falência companhias menores, como é o caso da Ecobee. O porta-voz da Amazon, Jack Evans, disse ao WSJ que a varejista usa dados de estado proativos (quando os dispositivos estão prontos para funcionar, mas não estão em uso) para fazer recomendações melhores aos clientes. Estes, por sua vez, concordam em compartilhar esses dados ao vincular suas contas. Andie Weissman, porta-voz da Ecobee, afirmou ao jornal que as negociações continuam em andamento e que "a Amazon continua a ser uma parceira valiosa da Ecobee". Se for verdade, este seria apenas o exemplo mais recente de como a Amazon continua tentando alavancar seu domínio na indústria com base em parceiros que cooperam e aceitam os termos para aumentar essa participação. Já vimos isso antes com o serviço de streaming HBO Max, que a Amazon supostamente trouxe para os dispositivos Fire TV somente depois que a Warner Media Group concordou em hospedar a plataforma nos principais canais de vídeo da Amazon por um ano e estender um contrato lucrativo com a Amazon Web Services. Além de copiar projetos de outras empresas, o WSJ diz que a Amazon também teria pressionado parceiros da indústria a usar seu braço de logística, Fulfillment by Amazon, ameaçando dificultar a venda de produtos em seu mercado. Sim, a Amazon compete com empresas em que investe (é a Ecobee é uma delas) e usa sua posição de acionista para acessar informações confidenciais e desenvolver produtos semelhantes. Em outubro do ano passado, um subcomitê antitruste do Judiciário da Câmara dos EUA concluiu que a Amazon e outras empresas de tecnologia têm “poder de monopólio” em seus respectivos mercados e “abusam de seu poder cobrando taxas exorbitantes, impondo termos contratuais opressivos e extraindo dados valiosos das pessoas que dependem dessas companhias". The post Amazon está forçando a pequenas empresas parceiras a fornecerem dados de clientes, diz jornal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dezenas de pegadas fossilizadas de neandertais são encontradas em uma praia na Espanha Posted: 16 Apr 2021 10:35 AM PDT ![]() Os paleoantropólogos descobriram mais de 80 pegadas fossilizadas no sul da Espanha, em uma extensão irregular de rocha que costumava ser um banco de areia. Em sua análise, a equipe de pesquisa determinou que as marcas foram feitas por 36 indivíduos, um grupo de neandertais adultos e crianças. As descobertas da equipe foram publicadas no Scientific Reports. Elas vêm na esteira da descoberta de 2019 de pegadas de neandertais de 80 mil anos em uma praia perto de Le Rozel, na França. Os recém-anunciados vestígios de fósseis datam de mais de 100 mil anos atrás, o que pode torná-los as mais antigas impressões de neandertal conhecidas. "A descoberta dessas pegadas de neandertais faz parte de um período em que cada vez mais pegadas fósseis de hominídeos estão sendo descobertas", disse o coautor Jérémy Duveau, paleoantropólogo do Museu Nacional de História Natural de Paris que também estudou as pegadas de Le Rozel, em um e-mail. Duveau observou que cada descoberta sucessiva melhorou as técnicas dos paleoantropólogos, mas “é inegável que, como em todas as descobertas paleontológicas ou arqueológicas, há uma certa sorte envolvida”. Em junho de 2020, uma equipe de pesquisadores liderada por Eduardo Mayoral, paleontólogo da Universidade de Huelva, na Espanha, viu pegadas fossilizadas de animais na praia, que se chama Matalascañas, e fica na costa ibérica, no Parque Nacional de Doñana. Só mais tarde eles perceberam a antiga presença humana.
"Ninguém reconheceu a existência de pegadas de hominídeos naquela época, que só foram descobertas por minha equipe dois meses depois, quando começamos a estudar toda a superfície em detalhes", disse Mayoral à LiveScience. Analisando varreduras das pegadas, que revelaram seus tamanhos e a profundidade das depressões, a equipe foi capaz de determinar indivíduos específicos no grupo e suas alturas e idades aproximadas. A montagem total rendeu 11 impressões prováveis de crianças neandertais e 25 impressões de adultos. Os adultos neandertais tinham em média entre 1,2 e 1,5 metro de altura, embora houvesse uma exceção que parece ter chegado a 1,8 metro. Os pesquisadores postulam que essas pegadas podem ter sido pressionadas no solo por um neandertal de altura mais padrão que pisou com mais força do que todos os outros.
Quanto ao motivo pelo qual essas pegadas de neandertais continuam sendo encontradas à beira-mar, não é só que eles adorassem tomar banho de sol. Em vez disso, essas praias na França e na Espanha ofereceram oportunidades únicas para as pegadas de nossos primos fossilizarem e, posteriormente, serem descobertas. "O fato de os sítios Le Rozel e Matalascañas estarem localizados na costa não significa necessariamente que os neandertais passaram mais tempo nesse tipo de ambiente", disse Duveau. "Devemos ter em mente que os neandertais eram caçadores-coletores que se moviam regularmente para adquirir recursos." No ano passado, surgiram evidências de que os neandertais mergulhavam para procurar mariscos na costa da Itália e consumiam frutos do mar. Outra pesquisa descobriu que esses humanos extintos costumavam sofrer com otite externa. Claramente, eles tiraram proveito dos recursos do oceano, o que não é surpreendente para uma espécie cuja inteligência e complexidade emocional há muito foram subestimadas. The post Dezenas de pegadas fossilizadas de neandertais são encontradas em uma praia na Espanha appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nvidia GeForce Now, para rodar jogos na nuvem, será lançado no Brasil em 2021 Posted: 16 Apr 2021 08:11 AM PDT ![]() A Nvidia confirmou que vai lançar no Brasil o serviço de streaming de jogos GeForce Now. A plataforma funciona de forma semelhante a outras plataformas de streaming na nuvem, permitindo que você jogue títulos de várias desenvolvedoras em múltiplos dispositivos, incluindo computadores, notebooks e celulares. O lançamento do serviço acontecerá ainda este ano, mas uma data específica não foi revelada. A Nvidia vai disponibilizar a plataforma em território nacional por meio de uma parceria com a empresa Abya, especialista em soluções para games na nuvem. A companhia também confirmou que, além do Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai receberão o GeForce Now em 2021. "Com lançamento no final deste ano, o serviço tem como alvo os estimados 100 milhões de jogadores na região e permitirá que eles joguem centenas de jogos AAA para PC em quase todos os dispositivos. Jogos de última geração podem ter um custo proibitivo para jogadores na América Latina. Com um preço modesto, o GeForce Now dará aos assinantes acesso ao poder de computação necessário para reproduzir os títulos mais recentes em alta qualidade nos dispositivos que já possuem", disse a Abya em comunicado na última segunda-feira (12). Sobre o GeForce NowO GeForce Now é uma plataforma da Nvidia para rodar jogos na nuvem, e já está disponível no Mac, PC, Chromebook, Nvidia Shield, smartphones Android, iPhone e iPad. O serviço não tem uma loja própria: o que ele faz é se conectar às suas contas em outras plataformas, como Steam, Epic Games Store, GoG, Origin e Blizzard, e executa os games em um dispositivo compatível. Além de englobar todos esses serviços, você precisa pagar uma assinatura mensal para ter acesso completo ao GeForce Now e suas funcionalidades, que incluem ray racing, melhorias de imagem e gráficos em qualidade máxima. Também é necessário ter uma conexão de internet estável e de alta qualidade para que a transferência das imagens, que rodam o tempo inteiro na nuvem, aconteça no PC, notebook ou celular sem travamentos e com baixa latência. [Abya] The post Nvidia GeForce Now, para rodar jogos na nuvem, será lançado no Brasil em 2021 appeared first on Gizmodo Brasil. |
LG lança TV OLED “enrolável” por uma pechincha: meio milhão de reais Posted: 16 Apr 2021 07:34 AM PDT ![]() Sem muito alarde, a LG lançou nesta semana, nos Estados Unidos, a primeira TV OLED com display que se enrola para dentro da base, onde ela fica guardada até ser utilizada novamente. A boa notícia: é uma tecnologia quase mágica, ainda mais se levarmos em consideração que o aparelho é finíssimo. A má notícia: muito pouca gente vai conseguir comprá-la, já que ela custa mais de meio milhão de reais na cotação atual. Noticiado primeiro pelo site HD Guru, desde o início da semana, a página da LG Signature OLED R nos EUA agora conta com o botão "pergunte para comprar". Isso significa que ela está disponível para venda, mas que o preço não pode ser divulgado publicamente. Só que dá para ter uma ideia do valor em dólares e reais a partir do preço do televisor na Coreia do Sul, que começou a ser vendido oficialmente no final do ano passado: 100 milhões de wons sul-coreanos, ou US$ 89 mil, o que equivale, na cotação atual, a R$ 504 mil. Esse é quatro vezes o valor da LG OLED 8K ZX, outro modelo caríssimo da fabricante que tem uma das imagens mais reais já vistas em um televisor — e custa US$ 20 mil (R$ 113 mil). Um porta-voz da LG disse ao Gizmodo US que a companhia não revelou o preço e a disponibilidade da nova TV nos EUA porque essas informações devem ser disponibilizadas agora no segundo trimestre. Basicamente, a diferença da Signature R (também conhecida como LG RX) para a 8K ZX é que a primeira pode se enrolar sozinha para dentro da base, que por sua vez guardar o processador da TV e funciona como uma soundbar gigante. Dessa forma, além de ficar protegida contra eventuais danos ou acidentes, ela traz um design mais minimalista para o ambiente. Além disso, ela pode ficar com o visor parcialmente para fora, exibindo apenas um relógio junto com a previsão do tempo, ou ainda tocar música mesmo quando estiver escondida na base principal. Segundo a LG, o display salta para fora e se guarda dentro do suporte em apenas 10 segundos. A fabricante afirma que o aparelho suporta até 50 mil ciclos de ser enrolada e desenrolada, sendo que a companhia oferece três anos de serviço especializado que, entre outros benefícios, garante o envio de técnicos duas vezes por ano na casa dos clientes para checar como está o televisor. Quanto a recursos e características técnicas, a LG RX tem tamanho único de 65 polegadas com resolução Ultra HD, suporte para HDR, taxa de atualização de 120 Hz e a nova versão do sistema operacional webOS. Por enquanto, nenhuma previsão se a LG Signature OLED R será lançada no Brasil. The post LG lança TV OLED “enrolável” por uma pechincha: meio milhão de reais appeared first on Gizmodo Brasil. |
Dogecoin, a criptomoeda do meme Doge, cresce 300% em uma semana Posted: 16 Apr 2021 06:15 AM PDT ![]() Você se lembra do meme "Doge", que é basicamente a foto de um cão da raça Shiba Inu com uma série de frases coloridas sem sentido? Ele surgiu em 2013 e, nesse mesmo ano, ganhou até uma criptomoeda própria, a Dogecoin. Mas o que começou como uma brincadeira, hoje vale US$ 34 bilhões, colocando a moeda digital entre as 10 mais valiosas do mundo. De acordo com o site CoinGecko, o valor da Dogecoin subiu US$ 19,9 bilhões nas últimas 24 horas. Assim como outras criptomoedas voláteis, essa não é a primeira vez que seu preço dispara. No início deste ano, ela a ganhar atenção com o apoio de um grupo do Reddit chamado SatoshiStreetBets, que, assim como o WallStreetBets (da história do GameStop), tem o objetivo de impulsionar os preços de criptomoedas. No entanto, após uma valorização constante na semana passada, ela atingiu US$ 0,10 por moeda pela primeira vez na quarta-feira, o que representa um aumento de 300% nos últimos sete dias. Na sexta-feira, um usuário do Reddit publicou uma foto exibindo um saldo de US$1,081,441.29 no aplicativo de investimentos Robinhood, comemorando: "Ei, pessoal, acabei de me tornar um milionário de Dogecoin". De acordo com a CNBC, existem alguns motivos por trás da disparada no preço da moeda baseada em um meme. Primeiramente, a estreia da corretora de moedas virtuais Coinbase na bolsa fez com que os preços de criptomoedas, incluindo a Dogecoin, aumentassem exponencialmente. Outro motivo estaria associado à influência dos tuítes de Elon Musk. O CEO da Tesla tem feito uma série de publicações no Twitter sobre a Dogecoin, já tendo afirmado inclusive que ela é a sua criptomoeda preferida. Os posts, no entanto, têm gerado preocupação entre investidores diante da capacidade de Musk de movimentar mercados. O bitcoin já era visto como uma bolha especulativa por alguns investidores; agora, a preocupação é que os preços elevados da Dogecoin resultem no mesmo. Em entrevista à CNBC, David Kimberly, analista do aplicativo de investimentos Freetrade, diz que muitas pessoas estão comprando a criptomoeda com a expectativa de elevar o seu preço para, em seguida, vendê-la como uma forma de fazer dinheiro rápido. O problema é que, se todo mundo fizer isso, essa bolha vai eventualmente estourar, deixando no prejuízo aqueles que não conseguiram pular fora a tempo. O pior de tudo é que é quase impossível saber quando isso vai acontecer, diz Kimberly. A Dogecoin foi criada em 2013 pelos engenheiros de software Billy Markus e Jackson Palmer. Apesar de ter surgido como uma brincadeira para ser uma alternativa ao bitcoin, ela foi crescendo aos poucos entre as comunidades online. [CNBC] The post Dogecoin, a criptomoeda do meme Doge, cresce 300% em uma semana appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novo recurso do Google Earth mostra como qualquer lugar do mundo mudou Posted: 16 Apr 2021 05:23 AM PDT ![]() O Google Earth já é uma ferramenta impressionante para observar nosso planeta e, nesta quinta-feira (15), ficou ainda mais legal graças a uma grande atualização que trouxe o Timelapse para mostrar a passagem do tempo do planeta. De acordo com Rebecca Moore, diretora do Google Earth, esta nova funcionalidade pode ser descrita como a maior atualização do Google Earth desde 2017. Ele consegue combinar mais de 24 milhões de fotos de satélite, 2 PB de dados e 2 milhões de horas de processamento de CPU para criar uma visualização interativa de 4,4 terapixels mostrando como a Terra mudou de 1984 a 2020. Embora o Google Earth tivesse uma opção de timelapse simples antes, o novo recurso representa uma grande atualização com a cobertura 3D total de todo o globo. Os usuários podem escolher praticamente qualquer lugar na Terra, alterar os ângulos da câmera e selecionar um ano específico que desejam ver. Você pode acessar o Timelapse no Google Earth pelo link g.co/Timelapse ou clicando no ícone que se parece um volante de navio. Dentre outros conteúdos que você vai encontrar, estão mais de 200 holofotes e tours guiados para locais específicos como Las Vegas, Kuwait City, e a geleira Columbia, no Alasca. E se isso não for suficiente, o Google enviou mais de 800 vídeos de timelapse adicionais destinados ao uso público, que também podem ser baixados gratuitamente ou visualizados no YouTube. ![]() O objetivo do Google é criar uma maneira poderosa e interativa de ver nosso mundo mudar ao longo do tempo, para que as pessoas tenham uma compreensão mais próxima do tipo de impacto que os humanos e os fenômenos naturais têm em nosso planeta. Afinal, uma coisa é ouvir sobre o encolhimento da floresta tropical ou o derretimento das geleiras, outra completamente diferente é conseguir ver isso acontecendo na frente de seus olhos. Um adendo importante: as fotos usadas para este recurso do Google Earth são cortesia da Nasa, do programa Landsat do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês) e da iniciativa Copernicus da União Europeia, cujos três satélites (Landsat-8, Sentinel 2a e Sentinel 2b) permitem ao Google obter uma imagem recém-atualizada do mundo a cada 2,5 dias. ![]() No entanto, embora os satélites dos EUA e da U.E. sejam alguns dos mais sofisticados do mundo, existem alguns limites para o timelapse no Google Earth, especificamente quando se trata de detalhes mais sutis. Em vez de ser como o Street View no Google Maps, o Timelapse foi projetado para mostrar mudanças no nível da paisagem, que se tornam mais fáceis de rastrear em uma escala maior ao longo do tempo. Aliás, para criar os modelos e as imagens compostas vistas no Google Earth, a empresa se uniu ao CREATE Lab da Carnegie Mellon, que projeta os algoritmos que alimentam seu novo recurso de timelapse. ![]()
Daqui para frente, o Google diz que espera atualizar o Timelapse no Google Earth uma vez por ano (ou com mais frequência, se possível). E se o novo recurso não consegue convencer as pessoas de que a mudança climática é real e que os humanos estão tendo um impacto enorme no meio ambiente, não sei o que fará. The post Novo recurso do Google Earth mostra como qualquer lugar do mundo mudou appeared first on Gizmodo Brasil. |
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